Ao olhar a obra de Escher (1898 - 1970), você pode pensar que ele tinha um parafuso a menos, dada a aparente falta de lógica existente em suas gravuras.
[caption id="attachment_2115" align="aligncenter" width="640" caption="Exposição em 4 pisos do Centro Cultural Banco do Brasil aproximam espectadores de gravuras, espelhos e colheres"]

Não. Ele tinha parafusos a mais, e não a menos.
O artista transforma nossa lógica corriqueira em um mundo à parte. Suas obras trazem uma maneira muito própria de transgredir o espaço e o tempo.
Gravuras, colheres, espelhos e labirintos visuais compõem todo um cenário especial.
Algumas obras utilizam a mesma "tecnologia" que aqueles "tazzos" e cartões de Natal - os quais você muda de posição e altera a imagem dando uma ilusão de movimento.
"Passeios por Amsterdã"
Essa modalidade de arte me lembra a literatura fantástica - temos de nos perguntar se aquilo de fato aconteceu; duvidamos dos acontecimentos, no caso das imagens, que nos são apresentados; os tempos e os espaços se misturam e negam nossas leis naturais, aquilo que usamos para explicar nosso mundo de forma racional.
Vale à pena conferir e se impressionar:
O Mundo Mágico de Escher, no CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil - fica em cartaz até dia 17/07/2011. Grátis. Rua Álvares Penteado, 112. Centro.
Além da visitação em si, é sempre interessante e inspirador - acho eu pelo menos - caminhar pela região central da cidade e aspirar todas aquelas construções marcadas pela história da Terra da Garoa.
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