Tudo começou quando minha mãe, de 62 anos, caiu no banheiro após o banho no dia 02/07. Sem poder andar para ir ao hospital, chamamos o SAMU que não apareceu. Depois de 4h de espera, 2h da manhã, o resgate veio literalmente nos salvar.
Levaram minha mãe para o Hospital Heliópolis onde descobrimos se tratar de uma fratura no femur e da necessidade de cirurgia. Ela foi para um quarto apenas no domingo pela manhã onde começou a ser tratada e sentir melhora das dores.
Informaram que ela seria transferida, pois lá não fazem a cirurgia que ela precisa. Aguardamos a vaga. Na quarta-feira, dia 6, às 14h, ela iria para o Hospital Ipiranga. E ela foi. Mas ficou jogada em um corredor por horas aguardando qualquer orientação ou atendimento. Aliás, o corredor estava cheio de pacientes, outros mais idosos e com variados problemas.
A situação só começou a melhorar quando fizemos ameaças de enviar toda a história para a televisão. Alguns balançaram o ombro e nem ligaram. Cheguei por lá às 20h e a situação era a mesma. Saquei meu celular para filmar toda a situação e seguranças ameaçaram chamar a polícia. Disse que podiam chamar, afinal não devo nada para ninguém.
No final, eram 23h quando todos os pacientes foram para o quarto. 7h em um corredor repetindo exames que já haviam sido feitos no outro hospital sendo que a previsão de cirurgia é apenas terça-feira, 12/07.
Esse é apenas um alerta sobre a saúde pública. Eu espero que nenhum de vocês dependa dela para absolutamente nada.
Abraços,
Bárbara Franzin
http://www.twitter.com/babifranzin
quinta-feira, 7 de julho de 2011
ABSURDO: Descaso com pacientes no Hospital Ipiranga, em São Paulo
Via Tamiris Versannio pelo Twitter
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