domingo, 31 de outubro de 2010

Com mais de 85% das urnas apuradas, a candidata do PT Dilma Rousseff está eleita. Esse é um momento histórico para o país, pois temos a primeira mulher na presidência.


Votei em Dilma e considero que a eleição de Serra representaria um retrocesso aos avanços conseguidos por Lula. O candidato do PSDB seria uma ameaça principalmente à liberdade de expressão (basta ver os casos de Heródoto Barbeiro e Gabriel Priolli, da TV Cultura e Maria Rita Kehl, demitida do Estadão). Quem critica a regulamentação da atividade jornalística não é contra a liberdade de expressão, mas quem "pede a cabeça" de jornalistas sim.




[caption id="" align="alignleft" width="251" caption="Apesar das investidas do "imparcial" partido midiático, Dilma Rousseff é eleita. A primeira mulher a ocupar a presidência da República no Brasil"][/caption]

Grande parte da velha mídia fez um papel que beirou o ridículo na cobertura eleitoral. Escondendo dados desfavoráveis ao candidato que representavam, distorcendo informações, publicando meias-verdades ou mentiras e, é claro, insistindo na velha fórmula do apartidarismo, imparcialidade e isenção - talvez a maior mentira contada aos espectadores e leitores - por isso, digo que essa parte da mídia (com exceção do Estadão e da Carta Capital) ficou enrustida com relação à escolha de seu candidato. Dilma foi engolida a seco e as manipulações são surtiram o efeito acachapante que se esperava. Espero que nas próximas eleições, a velha mídia tome vergonha na cara e saia do armário.


Ambas as campanhas foram fracas ao discutir propostas. As discussões foram focadas em temas menores, como aborto e religiosidade dos candidatos, além de ataques pessoais. Temas centrais ficaram fora do debate.


Aliás, aos padres e pastores que trabalharam na clandestinidade: não foi dessa vez que vocês encheram suas batinas de dinheiro e utilizaram-se da fé e da boa-fé dos fiéis com sucesso.


Agora, é torcer para que seja feito um bom governo e acompanhar de perto suas ações. Que venha o Brasil pós-Lula, aquele que não tem José Serra na capa, mas sim, Dilma Rousseff.

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