
Essa "pichação" está na avenida Morumbi. Nunca concordei tanto com um desenho colocado em um muro. Hoje voltamos de viagem. Vindo de Ubatuba, pela rodovia dos Tamoios, gastamos pouco menos de 2 horas. Inúmeros pontos da estrada com quedas de barreiras, e aquela apreensão sobre deslizamentos de terra. Agora, gastamos quase 3 horas para percorrer uma distância inferior dentro de São Paulo. Ao chegarmos à cidade fomos recepcionados por uma Marginal Tietê inteiramente congestionada. Justificativa: obras de ampliação. Tá certo, então. Tudo bem que ela está sempre assim. Olhando aquele mundo de carros à frente bateu um arrependimento: talvez tivesse sido melhor votar no Maluf, que prometeu construir pistas sobre o rio Tietê (a freeway), ou ainda em Levi Fidélix e o seu aerotrem. Mas largando as piadas de lado, ficamos nesse anda-e-para por longas 3 horas e alguns 30 minutos. Para onde correr? (difícil imaginar uma corrida àquela hora, mas enfim...). Todas as "alternativas" paradas. Por todas as vias, carros e caminhões. Isso porque estava garoando, imaginemos se a chuva resolve cair com toda a sua força como nos últimos dias, o que seria de nós? Hoje, o paulistano tem que contar com a sorte (se é que ela existe) para trafegar em São Paulo, seja excesso de veículos ou de água. Em breve, será impossível se locomover na maior cidade do Brasil. De quem é a culpa? Além dos governos irresponsáveis que não buscaram as alternativas corretas para não deixar surgir o problema, ou solucioná-lo (melhores transportes coletivos, por exemplo), é o próprio povo, afinal de contas é uma democracia, não? Ser "escravo do trânsito" é culpa, e escolha, dos eleitores. Que tal pensar nos candidatos antes de simplesmente elegê-los?
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