
Inicialmente pensei em fazer um texto expondo sete motivos pelos quais vale à pena morar em São Paulo, e sete pelos quais você fugiria daqui. Resolvi estender um pouco, na verdade bastante. Normalmente, as pessoas começariam contando a história de São Paulo, fazendo uma longa e detalhada biografia dos fundadores com uma sequência enorme de datas de eventos, porém o objetivo não é esse. Não que a História não tenha importância, mas nesse caso o foco é outro, portanto haverá um post com o resumo da parte “técnica” com as informações sobre a fundação de Sampa e "links" de aprofundamento.
O que seria de nós sem alimentação? A comida é a essência da nossa vida, por isso resolvi falar sobre os sabores da gastronomia paulistana. E não falarei de Fasano, Vento Aragano ou Fogo de Chão, mas sim da chamada “baixa” gastronomia, aquela que não é feita nas requintadas cozinhas pelos “chefs” internacionais, nem custam uma fortuna. É da comida popular: churrasco grego, o “dogão”, batatas fritas, pipoca, sanduíche de pernil, churrascos em espetinho e até o carro da tapioca que passa na sua rua, sem contar é claro o yakisoba. O grande pólo da alimentação popular tradicional de São Paulo é o centro antigo, sendo que ano após ano, houve uma expansão para as zonas periféricas e introdução de novos sabores na gastronomia popular paulistana.
Não só as barraquinhas fazem sucesso, mas a grande quantidade de “botecos” que servem iguarias é tremenda.
Quem disse que para comer bem se precisa gastar muito? Por R$ 1,00 você pede um churrasco grego ou kebab (um pão, com ou sem vinagrete, com carne assada em um espeto giratório) e ainda ganha um suco. Pelo mesmo valor você pede um “dogão” – cachorro quente – com inúmeros adereços: purê de batata,

Não podemos esquecer tradicionalmente do Mercado Municipal: sanduíches de mortadela, pastel de bacalhau, uma infinidade de frutas, às vezes nem a preço tão popular assim, queijos e muitas variedades.
Apesar de ser um símbolo nacional, as comidas vendidas nas ruas são mais sujeitas à falta de higiene do que em ambientes fechados, e observar se o local é limpo e o funcionário trabalha em condições adequadas é importante na hora de apreciar esses requintes feitos a valores tão acessíveis.
No início do século XX, os redutos de comida, hoje, considerada exclusivamente do povo eram freqüentados pela elite da época na região central de São Paulo. Eu estou devendo comer um churrasco grego, falha minha. É comer para crer. E, como eu aprendi, é importante provar do alimento antes de criticar e criar preconceitos.
Para saber mais sobre a história do churrasco grego clique aqui.
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