Uma volta pelo Lincoln Center
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Veneza |
Você consegue mensurar o que são cinquenta anos?
Meio século. Mais de 18500 dias. Ou 438 mil horas. Ou ainda 26280000 minutos. Minha humilde vida não tem nem a metade desse tempo todo.
Hoje foi a missa de comemoração dos 50 anos do casamento dos meus avós maternos. Não preciso nem dizer: emoção pura. Meio século de carinho, respeito e muito amor. O que sou hoje devo muito, mas muito mesmo a vovô e vovó.
Fica até difícil comemorar, pois o casamento deu-se em três datas: a fuga, em janeiro de 1961 (meu bisavô era contra o casamento, então meu avô, pilotando num Jipe, num dia chuvoso, fugiu com minha avó), o casamento civil em março, e o religioso no mês seguinte.
História cinematográfica. E cada vez mais rara. Nem tanto pela questão da fuga - hoje, foge-se a todo instante e com qualquer um. Essas comemorações, e o forte abraço emocionado que dei no casal no final da celebração, me fizeram pensar em quão banal está nosso mundo.
Troca-se de marido e esposa como se troca de cueca. São cada vez mais raros os casais que alcançam longas datas juntos - e na mesma proporção aumentam os casais separados, cujos casamentos tornaram-se infernais ou simplesmente se desgastaram. Em dois, três anos, muitas vezes o "laço eterno" ou o "que a morte os separe" é desfeito como se nunca tivesse existido. Onde fica o amor? Por que as coisas não dão mais certo e duram mais?
Claro, eram outros tempos. A coisa era completamente diferente, a maneira de encarar as relações: elas eram para a vida toda e não meras letras assinadas num cartório. A palavra assumida diante do padre, pastor, juiz era levada à sério.
Estamos condenados ao mundo do rápido e do instantâneo, onde o duradouro não é mais possível.
Os laços indissolúveis da união não passam de um pacote de comida congelada: consumo efetuado, embalagem descartada.
E vocês, que acham disso?
Palestina: Escavadeiras israelenses consideradas responsáveis por cortar comunicação de Gaza
Tradução publicada em 10 Agosto, 2011 0:53 GMT · Veja o post original [en]
O egípcio Mohamed El Dahshan estava entre os primeiros a noticiar:Escrito porAmira Al Hussaini
Traduzido porRaphael Tsavkko Garcia
Relatos de um apagão total das telecomunicações estão aparecendo online em Gaza. No Twitter, os usuários estão culpando escavadeiras israelenses pela interrupção. Aqui está parte da conversa.
@TravellerW: BREAKING - Israeli bulldozers break cables, sever ALL COMMUNICATIONS- mobile, landline, internet -from Gaza! http://t.co/ASIIQ1W #Palestine
URGENTE - Escavadeiras israelenses destruíram cabos, interrompendo TODA COMUNICAÇÃO - celular, linhas fixas, internet- de Gaza! http://t.co/ASIIQ1W #Palestine
JalalAK_jojo esclarece:@JalalAK_jojo: Note: It's been almost 6 hours since Gaza went into a sudden communication blackout due to Israeli bulldozers communication networks.
Nota: Já faz quase seis horas desde que Gaza entrou em um apagão súbito de comunicação [causado] por [ação de] escavadeiras israelenses [nas] redes de comunicação.
E o jornalista israelense Joseph Dana se mostra confuso:
@ibnezra: According to reports on twitter, communications from Gaza have been cut off. Unclear if it is Israel which cut them offDe acordo com relatos no twitter, as comunicações de gaza foram cortadas. Incerto se foi Israel quem cortou.
Da Jordânia, Ali Abunimah confere se algum de seus amigos palestinos consegue ler seus tuítes@avinunu: Friends in Gaza can you read this? Report that Israel has cut off all phone/internet communications
Amigos em Gaza, vocês conseguem ler isto? Relatos de que Israel cortou toda comnicação por telefone/internet
Benjamin Doherty posta, com a mesma preocupação:
@bangpound: I’m checking up on my Gaza tweeps and none have said a thing in the last hour or so…
Estou conferindo meus seguidores em Gaza e nenhum falou nada na última hora ou mais…
E Andy Carvin, estrategista da NPR, respondeu:
@acarvin: @bangpound Twitter proximity search around Gaza. Not much posted. https://twitter.com/#!/search/near%3A%22gaza%22%20within%3A10mi
@bangpound Pesquisa do Twitter de proximidade em volta de Gaza. Não há muito postado. https://twitter.com/#!/search/near%3A%22gaza%22%20within%3A10mi
Dos EUA, Darryl Li tuíta sobre sua tentativa de contactar vários telefones fixos em Gaza, sem muito sucesso.@abubanda: Have tried dialing multiple landlines in #Gaza via skype, including UN offices, getting error messages — not even ringtones.
Tentei discar para muitos telefones fixos em #Gaza via skype, incluindo escritórios da ONU, recebendo mensagens de erro - os telefones nem tocam
Ele continua:
@abubanda: So far, mobiles in #Gaza I have called have been giving me standard non-service messages
Até agora, os celulares em #Gaza que eu tentei ligar tem me dado as mensagens padrão de fora de serviçoE meia hora depois, ele acrescenta:
@abubanda: Still not getting any ringtones in #Gaza, except in one high-level UN office (sep network?). Have tried >30 numbers, landlines & mobiles
Ainda sem conseguir sequer que telefones toquem em #Gaza, exceto um escritório de alto nível da ONU (rede separada?). Tentei mais de 30 números, telefones fixos e celulares
Enquanto isso, Leila está com raiva e pede por ação:
@LSal92: Unbelievable! Israel is trying to completely shut off Gaza from the rest of the world. Stop your silence! Speak up! #Gaza
Inacreditável! Israel estátentando desligar completamente Gaza do resto do mundo. Acabem com o silêncio! Protestem! #Gaza
Em um pequeno artigo, Maan News também culpa (Ar) escavadeiras israelenses por cortar cabos e propiciar o apagão.
Como Entender Os Tumultos De Londres
9th agosto 2011 written by Paulo Nogueira
Uma pessoa salta de um prédio incendiado nos tumultos na Inglaterra
A discussão é familiar aos brasileiros. Vandalismo nas ruas: a direita afirma que os direitos humanos como que imobilizam a polícia e facilitam a ação dos meliantes. A esquerda afirma que a exclusão social é a origem dos problemas. A verdade está parcialmente contida em cada uma dessas duas visões.
Falo dos tumultos que assombram Londres desde a noite do último sábado. O que deflagrou o caos foi a morte pela polícia de um homem negro chamado Mark Duggan no bairro londrino de Tottenham. A namorada, a família e os amigos do morto dizem que ele era um homem de bem. A polícia tem outra versão: era um traficante de drogas e membro de uma gangue criminosa. Estava sendo procurado pela polícia. A página de Duggan no Facebook parece confirmar a versão policial, consideradas algumas fotos e informações, mas a controvérsia ainda está aberta. Indiscutível é que Duggan, na quinta-feira passada, foi morto pela polícia. Ele estava num minicab – um tipo de táxi de segunda linha de Londres — quando foi abordado. Foi baleado e morto – depois de atirar primeiro, conforme diz a polícia. Não há prova de que isso tenha acontecido.
No sábado, um protesto pela morte de Duggan que começara pacificamente em Tottenham acabou degenerando em violência. Fogo em veículos e prédios, saques em comércio, enfrentamento com a polícia. Nos dias seguintes, o caos se espalhou por outras partes de Londres e da Inglaterra. Pode ter havido aí, sobretudo em outras cidades que não Londres, um fenômeno que em inglês é conhecido como copycat – a imitação de crimes.
Férias importantes – agosto é o mês em que as pessoas costumam sair na Inglaterra, o auge do verão – foram abortadas. O primeiro-ministro David Cameron e o prefeito de Londres Boris Johnson retornaram abruptamente à cidade. O policiamento foi substancialmente reforçado em número e em força. Era cogitado ontem o uso de balas de borracha para enfrentar as multidões vândalas. O impasse aí é que, se houver novas mortes por uma polícia mais armada, a confusão pode crescer em vez de cessar.
Por trás de tudo está um quadro de tensão social e racial que se exacerbou, nos últimos anos, por duas razões. Uma é a crise econômica que se colou na Inglaterra e na Europa já faz alguns anos. A outra é o terrorismo islâmico – que levou o inglês médio a ver com desconfiança e desagrado gente que não pareça com ele. Imigrantes e estrangeiros passaram a ser vistos como uma espécie de ameaça.
Duggan era negro. Tottenham tem uma forte comunidade negra.
Manifestantes ouvidos pelo jornal Guardian disseram que a polícia – os feds, no jargão das ruas – trata muito mal os negros. Algumas pessoas justificaram sua participação nos protestos dizendo que simplesmente “não tinham dinheiro”.
Que os negros ocupam uma posição secundária na sociedade britânica é fato. Nos Estados Unidos, movimentos combativos nos anos 50 e 60 – liderados por gente como Malcom X – ampliaram consideravelmente o espaço dos negros. Obama é fruto disso.
Na Inglaterra, apenas em 2002 um negro ocupou um ministério pela primeira vez. Hoje, no governo de Cameron, todos os ministros são brancos. O racismo na Inglaterra jamais foi tão sinistro como nos Estados Unidos. Mas em compensação os negros entre os britânicos jamais deixaram a periferia política e econômica.
Os tumultos dos últimos dias refletem exatamente um quadro de frustração que – até aqui – era quase sempre silenciosa.
Cinema na Laje mostra a cara da periferia
Com pipoca e lanterninha, festival reúne obras de jovens da região do Jardim Ângela
08 de agosto de 2011 | 0h 00
Valéria França - O Estado de S.Paulo
O clima não poderia ser mais nostálgico. No alto de um morro, em um ponto que poderia funcionar como um mirante, será estendida hoje uma tela de projeção a céu aberto. Vai ter pipoca de graça e um lanterninha para ajudar os convidados a se acomodarem nas cadeiras de plástico para assistir à 1.ª Mostra de Cinema na Laje no bar do Zé Batidão, no Jardim Ângela, zona sul da cidade.Tiago Queiroz/AETelão. Moradores acompanham filmes e documentários independentes que foram realizados por jovens da região
Na tela, não haverá romance. O público verá filmes e documentários independentes, de baixo custo, produzidos por jovens dos arredores, que encontraram no cinema um meio de expressar a visão sobre temas que vão desde problemas sociais, como falta de moradia digna, à arte do grafite e do hip-hop.
O Cinema na Laje se inspirou na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que reúne produções independentes do mundo inteiro. "Não tem nada a ver com o que se vê nas salas comerciais de cinema", avisa o poeta Sérgio Vaz, idealizador da temporada.
Arte. "Um evento como esse é legal porque reproduz o panorama denso da periferia", diz Daniel Fagundes, de 24 anos, curador do projeto. Estudante de pedagogia e cinegrafista, ele pertence ao Núcleo de Comunicação Alternativa (NCA), um coletivo que está na mostra com o filme Olhares Extremos, Grajaú em Cena. O documentário de 34 minutos registra a discussão sobre a influência da arte no contexto em que vivem.
E a arte tem um impacto grande na região. O cineasta Rogério Pixote, de 23, por exemplo, é um dos jovens do Jardim Ângela que todo sábado vão à redação do Papel Jornal, ONG formada por profissionais liberais que dão oficinas de texto, design e fotografia. Pixote é formado em Multimeios pela Pontifícia Universidade Católica e assina a direção de Amanhã Talvez, baseado em um conto homônimo de Vaz.
O filme conta a história de Asdrúbal, um trabalhador que sai todos os dias às 18 horas do emprego e chega às 23 horas em casa de cara cheia. Ouve queixas da mulher e se conforta em frente à TV, até que um dia encontra o anjo da morte. O primeiro trabalho do jovem diretor foi o documentário 2 meses e 23 minutos, filmado em um assentamento do MST em Itapecerica da Serra.
"Aqui na periferia temos jovens que fizeram faculdade, mas eles são os primeiros de uma linhagem que conseguiu concluir um curso superior", diz Vaz. "A mostra é uma forma de provocar. A periferia fica muito excluída dos processos culturais. Por isso, ela acontece em um bar. " Mas não em qualquer bar.
Centro cultural. O cinema será exibido na laje de José Rosa, mineiro de 63 anos, mais conhecido como Zé Batidão, que deixou seu espaço ser transformado em uma espécie de centro cultural da região. Ao lado do balcão de bebidas, há uma biblioteca com mais de mil títulos que a vizinhança pode consultar ou levar para casa e devolver depois.
No bar, toda quarta-feira, 250 pessoas ainda comparecem aos saraus literários. Entre os adeptos estão o MC e compositor Cocão, de 32 anos, que nasceu no Jardim Angela e até pouco tempo trabalhava como operário de uma grande indústria. "Sempre gostei de música, e um dia ouvi dizer que aqui no bar rolava uma coisa muito louca. Era o sarau."
Cocão só observava. "Um dia tomei coragem e fui lá na frente declamar os meus raps. E foi muito bom." Hoje, o músico trabalha com Vaz e uma equipe de 10 moradores da região, que formam uma espécie de diretoria da Coperifa, que organiza todos os eventos culturais realizados no bar do Zé Batidão.
"A ideia é incentivar as pessoas a entrar em contato com a literatura", explica Vaz. Os participantes se emocionam, choram, e descobrem que podem ser reconhecidos e valorizados pela comunidade pelo que fazem. "Um senhor veio no sarau e depois de se apresentar disse que nunca tinha sido aplaudido antes na vida", conta Zé.
O sarau está completando dez anos. E a mostra de cinema, que, foi organizada para comemorar a data, acontece todas as segundas-feiras até 5 de setembro.
ALGUNS FILMES
Vídeo e Luta Popular
O filme debate o projeto de revitalização do centro de São Paulo, além de mostrar o cotidiano de quem luta por uma moradia digna. Hoje.
Felisburgo
A partir da invasão do acampamento Terra Prometida, em Felisburgo (MG), quando cinco trabalhadores foram mortos, o documentário fala da violência no campo e reforma agrária. Hoje.
Ficção contra a realidade
Depois de tantas dificuldades, a trupe autodenominada Fulero Circo, formada por desempregados e trabalhadores ocasionais, viajou pelo Brasil para apresentar sua peça O mistério do novo. Dia 15.
Olhares extremos - Grajaú em Cena
Artistas do distrito do Grajaú, na zona sul de São Paulo, discutem como fazer um documentário e qual o potencial de sua arte no contexto em que vivem e trabalham. Dia 22.
Tragicomédia Brasileira - O Incrível Encontro
No aniversário de 500 anos do Brasil o CETE (Centro Experimental Teatro Escola) e o ator e diretor Antônio Pedro convocam diversas pessoas para uma experimentação teatral coletiva. Dia 29.
O Sequestro da Cultura Brasileira
Filme de ficção sobre a "alta cultura" versus a cultura das ruas. Dia 29.
Cultura de Rua - Nos tempos da São Bento
Rodado entre os anos de 2007 a 2010, é um documentário que busca a memória coletiva do hip-hop. Dia 5 de setembro.
Linha de Ação
Primeiro episódio de uma série de crônicas sobre culturas urbanas e arte coletiva nas periferias do mundo. Dia 5 de setembro.
Serviço
1ª MOSTRA DE CINEMA NA LAJE. RUA BARTOLOMEU DOS SANTOS, 797, JD. ÂNGELA, ALTURA DO Nº 1000 DA EST. DO M´BOI MIRIM. ÀS 20H, DE HOJE A 5/09.
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Dakota Building |
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Flatiron Building |
Após fazer um "barraco virtual" ontem sobre a incompetência do serviço telefônico do Estadão e sobre sua forma de tratar os assinantes, fui contatado no Twitter para "solucionar" o problema: a não entrega do álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro 2011.
Marcelo Setsuo, Gerente de Atendimento dos jornais do grupo Estado, pediu por meio do Twitter para que eu enviasse os dados do problema, endereço e CPF para que a entrega fosse realizada.
No meio da tarde o álbum foi entregue em casa.
Há pouco mais de um mês, reclamei no Twitter sobre falhas de distribuição da revista Elle Brasil e no dia seguinte me enviaram uma mensagem pedindo os dados para solucionar os problemas.
"Xingar muito no Twitter" funciona. As empresas monitoram de perto as redes para saber o que o cliente acha dos serviços que presta.
Algo não funciona? Já ligou pro atendimento ao cliente e ninguém resolve? Reclame na internet.
Lembram do senhor com a geladeira da Brastemp?
Prefeito lituano destroi com tanque carro estacionado em local proibido
Em vídeo de sua página no YouTube, prefeito diz que esse será o fim de quem parar ilegalmente
Gabriel Toueg, do estadão.com.br - Atualizado às 17h43
Prefeito de Vilnius passa com tanque por cima de veículo estacionado em local proibido
VILNIUS, LITUÂNIA - O prefeito de Vilnius, capital da Lituânia, Arturas Zuokas, destruiu um veículo estacionado em local proibido na cidade. Com a medida, aparentemente encenada, Zuokas levou ao extremo sua política contra motoristas que não respeitam ciclofaixas na cidade, de 550 mil habitantes.
De acordo com um vídeo disponibilizado no canal do YouTube do prefeito, ele estava irritado com a quantidade de carros de luxo estacionados sobre faixas reservadas a ciclistas. "Nos últimos dias, carros caros têm estacionado ilegalmente neste mesmo local - um Rolls Royce e uma Ferrari", diz, mostrando imagens dos carros parados sobre a faixa.
"O que a cidade deve fazer com motoristas que acham que estão acima da lei?", pergunta. A "melhor solução", segundo ele, "parece ser um tanque". Em seguida ele entra no blidado, de terno e gravata, e o veículo passa por cima do carro estacionado.
Em seguida, diz, de cima do tanque: "Isso é o que vai acontecer se você estacionar o seu carro ilegalmente". Depois de esmagar o Mercedes Benz S-Class, Zuokas ainda cumprimentou um sujeito que parece ser o dono do carro e sugere a ele estacionar legalmente "na próxima vez".
'Ação ilegal'
O jornalista Saulius Chadasevicius, do 15min.lt, portal de um jornal diário gratuito distribuído na rede de transporte público da cidade, questionou a ação do prefeito. Segundo ele, trata-se de um ato ilegal, já que o trânsito de veículos durante o fim de semana, quando o vídeo foi feito, é proibido naquela rua.
O trânsito de veículos pesados, como o blidado usado pelo prefeito, é sempre proibido no local. Ainda de acordo com Chadasevicius, o carro estava fora de uso há muitos anos e foi posicionado no local apenas para a encenação feita por Zuokas.
Segundo o blog do Washington Post, o prefeito é um entusiasta do uso de bicicletas. O prefeito ainda aparece varrendo os cacos de vidro do veículo destruído, logo antes de voltar a passear de bicicleta pelo local. As imagens teriam sido feitas no sábado, 30.
Vários anúncios anteriores diziam que na edição de 31/07 do jornal o Estado de S. Paulo viria com um álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro.
Fiquei no aguardo e não recebi o "presente" - destinado aos assinantes e a quem comprasse o jornal nas bancas. Estou no 4º mês de assinatura do jornal depois de ter cancelado a Folha de S. Paulo por uma série de problemas com o atendimento também.
Segunda-feira pela manhã, liguei para o setor de atendimento ao assinante. Depois de 4 tentativas, 40 minutos e muita paciência, expliquei a situação ao atendente. A moça me garantiu que "no prazo máximo de 3 horas" o álbum estaria em casa. Esperei em vão.
Às 17h liguei novamente, depois de 30 minutos na espera o atendente registrou meu pedido e afirmou que o álbum seria entregue com o jornal pela manhã. Disse que caso não chegasse, eu deveria entrar em contato para que uma punição fosse aplicada à distribuidora, responsável pela não-entrega.
Hoje, pela manhã, não havia álbum, apenas o jornal. Entrei novamente em contato com a Central do Atendimento ao Assinante - sim, o trouxa que paga R$ 69,90 por mês para ter o periódico em mãos. Após 15 minutos de espera, o rapaz me informou que até o final do dia o álbum da Panini seria entregue e registrou minha reclamação.
Como o álbum não chegou até agora pouco, liguei novamente.
Sabe o que me informou a moça que me atendeu após 20 minutos?
"Não há mais desse álbum para ser reposto".
Aí fiquei doido da vida. Esbravejei, xinguei e já deixei claro que não renovarei a assinatura do tal jornal.
Oras, você paga uma quantia absurda de R$ 69,90 por mês para ter um atendimento lixo como esse. É absurdo!
E vejam: é apenas uma droga de álbum de figurinhas. A gente percebe como quem se compromete a assinar e pagar pelos serviços vale para essas grandes corporações.
Somos apenas um número. E não ouse reclamar.
Qual jornal me resta agora para assinar e depois sofrer com péssimo atendimento?
Por Luiz Nascimento*
Dando sequência à série especial “Desvendando Portugal”, tratarei neste texto da lusofonia, da língua que une Portugal e Brasil. A Língua Portuguesa talvez tenha sido o maior legado deixado por Portugal ao Brasil após a colonização. Graças ao período das Grandes Navegações e das descobertas lusitanas, hoje o Português é a língua oficial de oito países ao redor do mundo, sendo a 6ª língua mais falada do planeta. Há cerca de 270 milhões de pessoas que falam português ao redor do mundo. Deste total, praticamente 190 milhões situam-se no Brasil.
Desacordos nas alterações da língua
O legado deixado pelos portugueses há séculos faz do Brasil o maior país que possui o Português como língua oficial, ultrapassando com muita sobra o próprio país de Fernando Pessoa. No entanto, no último século mais especificamente, houve muitas discordâncias e desentendimentos entre os países falantes da Língua Portuguesa. Talvez o mais polêmico destes entraves tenha sido o mais recente Acordo Ortográfico, elaborado em 1990, mas em período de adaptação neste momento, em todos os países lusófonos.
O descontentamento foi muito grande por parte das populações em questão, principalmente em Portugal e no Brasil. Tanto lá como cá, vozes divergentes tiveram espaço e fizeram barulho, gerando até uma certa desunião e desconfiança de um país para com o outro, mais um motivo para um dos vários conflitos sem necessidade e fundamento. Revoltas após acordos ortográficos são naturais, acontecem “desde que o mundo é mundo”. Fernando Pessoa, por exemplo, viveu um período de mudanças na língua e foi contra a abolição ‘ph’ para dar lugar ao ‘f’, assim como achava uma absurdo a palavra ‘lágrima’ não ser escrita como ‘lágryma’, para que se tivesse no ‘y’ a noção de uma lágrima escorrendo.
Independente do momento e do contexto, mudanças na língua geram discordâncias. O grande problema talvez tenha sido a motivação para tal mudança, que estava prevista para acontecer duas décadas antes. A mudança acabou se dando muito mais por influências políticas que propriamente lingüísticas, tendo no Brasil o principal apoio a essa mudança. Muito se foi discutido, mas talvez a grande revolta por parte de Portugal tenha se originado do fato de que praticamente nenhuma reivindicação de mudança feita pelos portugueses foi atendida. Quase a totalidade das mudanças foi proposta pelo Brasil.
Portugal tinha voto de peso nessa decisão - por mais que os números de falantes fossem incompatíveis - e os países africanos seguiram a pátria-mãe da língua. Por isso a demora foi grande, mas no final, todos acabaram se rendendo àquele que possui mais da metade do número de falantes, o Brasil. No entanto, este não é o ponto da discussão. O grande problema não está nas mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, mesmo porque não foram enormes mudanças a ponto de mudarem o rumo da língua – apesar de algumas desnecessárias e problemáticas -, mas sim no modo como os países falantes do Português tratam a 6ª língua mais falada no mundo.
Rivalidades
Há que se deixar de lado qualquer rivalidade ou revanchismo histórico entre Portugal e Brasil ao se falar da Língua Portuguesa. A língua não mais mudará, portanto, há que se caminhar em conjunto para o fortalecimento da Língua Portuguesa ao redor do mundo. Algumas semanas atrás, o escritor português nascido em Angola, José Eduardo Agualusa, foi sabatinado no programa televisivo Roda-Viva, da TV Cultura de São Paulo. O principal assunto que tomou grande parte da entrevista decorreu-se da forma como Portugal, Brasil e os países africanos tratam a Língua Portuguesa.
Agualusa, que transita entre Portugal e os povos africanos, principalmente Angola, mas que também tem estreita ligação com o Brasil por ter seus livros frequentemente publicados por aqui, apontou as grandes falhas dos países lusófonos. É sabido que há duas forças em combate quando se fala em Língua Portuguesa, de um lado está Portugal e os povos africanos, do outro está o Brasil. Até pela proximidade do modo de falar e pela entrada de livro em seus países, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe, unem-se a Portugal em qualquer assunto referente à Língua.
Seguir a "Pátria-Mãe"
Dos países que tem o Português como sua língua oficial, com exceção do Brasil, todos seguem a linha de Portugal tanto pela proximidade da fala e da escrita - com menos variações apesar das línguas nativas - quanto pela entrada de livros e quaisquer tipos de origem lusófona. O que é preciso deixar de lado, no caso, isso para todos os países, é que todos eles falam e escrevem a mesma língua, se comunicam por meio da mesma língua. Por mais que hajam muitas variações entre o “Português de Portugal” e o “Português do Brasil”, por exemplo, ambos falam Português. Assim como existem diferenças internas entre regiões de Portugal e regiões do Brasil, também há diferenças entre os dois países.
As mudanças a serem feitas na Língua precisam levar em conta a evolução do próprio Português, e não a valorização deste ou daquele, não o predomínio de um povo sobre outro. Todos falam a mesma língua e todos têm o direito do respeito. Porém, o mais importante nesse contexto todo é pensar na Língua Portuguesa de forma universal e em sua força no mundo. Afinal, falamos de uma língua com milhões de falantes ao redor do planeta, países espalhados pelo mundo e que merecem atenção e reconhecimento pela língua que falam.
Um dos pontos mais abordados pelo escritor Agualusa nesta excelente sabatina que já citei anteriormente foi a preocupação dos dois mais fortes países quanto ao trabalho de ambos para fortalecer a Língua Portuguesa a nível mundial. O escritor ressaltou que apesar de ter 190 milhões de falantes e um território geograficamente gigantesco frente a Portugal, é o país de Camões que ainda capitaneia essa luta para a proliferação da Língua Portuguesa no mundo. O mundo, de um modo geral, ainda enxerga o Português como a língua de Portugal, reconhecem a Língua Portuguesa por ser de Portugal.
Segundo Agualusa, Portugal possui o Instituto Camões. Tal instituto, por exemplo, tem o intuito de traduzir livros de autores portugueses para outras línguas e assim proliferar o nome dos escritores lusos ao redor do mundo, valorizando assim, por conseqüência, a Língua Portuguesa. Agualusa ressaltou que, no Brasil, apenas os grandes escritores possuem seus livros traduzidos e exportados, e por iniciativa própria ou com ajudas externas, que não de seu próprio país. Ou seja, Portugal trabalha no sentido de valorizar seus escritores ao redor do mundo, para assim fortalecer a sua língua. Enquanto isso, mesmo com uma literatura riquíssima e com milhares de escritores qualificados, o Brasil não toma esse tipo de iniciativa.
Agualusa ainda realçou que Portugal usa a Língua Portuguesa para ter uma proximidade maior com os países africanos, coisa que o Brasil não faz. Nesse sentido, se ressaltam todos os aspectos, até mesmo os políticos. Brasil e Portugal ainda não perceberam que precisam se unir em prol da Língua Portuguesa. Enquanto Portugal resiste para admitir a força que o Brasil possui entre os lusófonos, o Brasil ainda não se atentou para o fato de que pouco faz para valorizar sua língua, assim como não enxergou ainda que terá de tomar a frente nessa luta, quem precisa liderar, ainda mais nesse momento econômico, a valorização mundial da Língua Portuguesa, é o Brasil.
Brasil e Portugal
E o Brasil não pode e nem tem como agir sozinho. Ao mesmo tempo em que precisa liderar essa luta por uma valorização da Língua Portuguesa, o Brasil precisa se unir a Portugal, que é a porta de entrada para a Europa, que ainda possui a reputação do grande pátria do Português e que já possui um trabalho solidificado neste sentido. Enfim, a língua precisa ser encarada como fator de união e ferramenta para a valorização de suas nações falantes. A língua de Camões possui uma riqueza e uma força incompatíveis com a importância que recebe de seus próprios falantes.
* Luiz Nascimento – Estudante de jornalismo, brasileiro de nascimento, com nacionalidade portuguesa. Ligado à comunidade portuguesa de São Paulo, neto de imigrantes lusos e sempre em estreito contato com Portugal.
Congresso fica vazio na volta do recesso parlamentar
Plenário da Câmara dos Deputados ficou praticamente deserto no primeiro dia após as férias dos parlamentares
iG São Paulo | 01/08/2011 15:31
Depois de duas semanas de descanso para deputados e senadores, o Congresso Nacional voltou nesta segunda-feira do recesso. Na retomada dos trabalhos, o governo terá como principal desafio desatar os nós deixados pela crise nos Transportes e evitar que a tensão na base aliada prejudique a agenda de votações do segundo semestre. Na Câmara dos Deputados, nesta segunda-feira, o clima ainda era de férias, com o plenário praticamente vazio.