"Aos que sentem-se “lesados” por não conseguirem inscrever-se, pergunto;
Alguém os obrigou à fazê-lo ou tentaram por considerarem o projeto diferenciado e no mínimo interessante? Os que jogam na mega sena, por exemplo, enfrentam filas, pagam e provavelmente não ganhem. Foram todos “lesados”? Processarão a Caixa?
Quanto ao mybiketourcard; seria essa a única vantagem do cartão(prioridade nas inscrições)? E quanto às viagens semanalmente sorteadas para participação nos diversos eventos que fazem pelo mundo, com tudo pago? É pouco? Conhecem alguém que já proporcionou isso no Brasil?
Aliás, conhecem algum brasileiro que já se dispôs à “fechar” a Marginal Pinheiros para ciclistas?
Me indigna ainda mais perceber que os que mais postam msgs negativas e potenciam manifestações, são ciclistas! Não deveriamos nós sermos os primeiros a dar um voto de confiança, a percebermos que o bike tour MUITO colaborou para potenciar as ciclofaixas na cidade? Sim, podem ser poucas, mas criticando dessa maneira é que iremos conseguir que alguém continue lutando pela causa?
Se deveriam disponibilizar mais inscrições? Concordo! Mas creio que isso não dependa tão somente da organização, mas sim de logística, segurança e patrocínio!!! Ou alguém me dirá que compra uma bike da Caloi por esse preço???
Parece-me incoerente “atacarem” os patrocinadores quando na verdade, deveríamos elogiar a iniciativa, pois se mais deles houvessem, talvez o número de inscrições disponíveis aumentaria.
Problemas com sites, acessos, segurança, TI… Ocorrem TODOS os dias. Quem já não tentou fazer um pagamento pela net e o site do banco estava indisponível?
Falam em igualdade de oportunidades… Acompanharam o evento que o bike tour promoveu em comemoração ao dia da inclusão social? Não havia venda de bikes! Mas colocaram pessoas públicas e outras desconhecidas à passarem pela experiência de locomoverem-se na cidade como cadeirantes e “cegos” e assim reconhecerem as dificuldades que portadores de deficiências passam rotineiramente em nossa metrópole. Já nos disponibilizamos à fazer isso? Se não houvesse esse tipo de incentivo, quantos de nós pararíamos para pensar na causa? Quantos eventos em São Paulo são feitos pensando nessa questão? Pois TODOS os eventos que vi do bike tour, têm essa preocupação. Onde não há acesso para cadeira de rodas, eles providenciam! É pouco?
Quando falam em discriminação à nós por não podermos participar no dia com nossas próprias bikes, alguém já parou para pensar na questão da segurança disso tudo?
Que tal solicitarmos aos órgãos competentes que fechem a Marginal Pinheiros para passearmos vez ou outra? Acham que é fácil???? Em um País burocrático como o nosso?
Poderíamos imaginar o que os organizadores não passaram para conseguirem fazer hoje o que fazem.
É atirando pedra que conseguiremos alguma coisa??? Não creio.
Talvez o caminho seja outro. Se tantos de nós querem participar, disponibilizam-se à passar a noite do reveillon tentando a inscrição, reconheçam! O evento é mesmo interessante(repito).
Talvez conseguíssemos mais com sugestões e não com ameaças.
Deixo aqui a minha indignação…"
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Bike Tour: outro lado
Por Nilza (comentário)
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