O ano que passou foi sem igual. Tão singular quanto os anteriores e, por isso, em certa medida, igual a eles.
Melhor? Pior? Não. Diferente.
Cruzei algumas tempestades, mas muitas águas calmas e tranquilas, exatamente isso que possibilitou o barco de seguir em frente. Portos seguros e ondas revoltas: 2011 foi uma grande experiência de navegação - isso digo eu que de marinheiro não tenho nada.
Tempo de esforço, horas dedicadas ao estudo daquilo que decidi ser o objetivo de minha vida: o Jornalismo. Em maiúscula mesmo, que vai na contramão de muito o que vemos por aí. Trilha difícil, fardos pesados. Pessoas ruins e desagradáveis, penso eu que ainda não encontraram seu caminho. Mas, em contrapartida, foi o tempo de novas leituras, de redescobrir - e descobrir - amigos e amigas fiéis, valorosos. De enfrentar traições, de mediar conflitos. Foi o tempo da revolta, da insurreição, do não deixar barato, de dar a volta por cima.
E decepcionar-se. Com as pessoas, com a faculdade, com o mundo. E com os jornais. E com o vendedor de revistas.
Foi o tempo de falar e de ser ouvido. De brilhar e apagar. De rir e (por que não?) chorar. De rir quando não pudia. De rir até a barriga doer e olho encher d'água. De comemorar e lamentar. De brindar as vitórias e apontar os erros. E ser apontado. E apontar os outros. Abraçar e beijar calorosamente. Tempo de amores e paixões. Cuspir palavras duras, ásperas. Foi tempo do desprezo, da calúnia, da covardia. E do querer-bem, da amizade, do carinho, do respeito. Foi o tempo de ferir. E ser ferido. De construir, derrubar, desconstruir, rascunhar, planejar o futuro incerto.
Foi o tempo de domar o indomável. Pelo feito e, principalmente, pelo não feito. Ou pelo mal-feito, ou pelo bem-feito.
Agora é tempo de desejar, prometer aquilo que cumpriremos e aquilo que trancaremos na última gaveta. Tempo de descartar. De reciclar. De repensar. De arrepender-se ou de se confirmar. Tempo de agarrar esperanças para o ano vindouro. Tempo de esperar, de registrar e de lembrar. Tempo de oportunidades.
Tempo de relembrar o colégio que não volta. A faculdade que chega ao meio. E ao mundo do trabalho que se aproxima.
E de lembrar que mais um ano se foi e mais um se aproxima. Óbvio? Tão óbvio que não percebemos: o tempo passa. Todo o ano é diferente mas é igual. É igual mas é diferente. Se não partir de nós a mudança não espere do outro. Nunca espere do outro aquilo que deve vir de você. Nem espere do outro o que é do outro. Dois mil e onze me comprovou algumas teses. Amigos verdadeiros sabem apontar erros. E, se for esperto, você mudará.
Mudar é difícil. Mas permanecer pode ter um custo muito alto. Preço que não devemos pagar. E não podemos.
Estes são meus votos para 2012: mudanças. Que o errado mude, corrija-se. Para assim termos um ano verdadeiramente transformado.
Que as mudanças sejam para melhor. Sempre. E, aqui agradeço, a todos os familiares e grandes amigos e amigas que percorreram comigo 2011. E 2010. E 2009...Os quais espero que permaneçam comigo, aliviando os fardos da longa caminhada, ajudando a manobrar o barco em meio à tempestade e estejam ao meu lado para compartilhar os louros das enormes vitórias ainda por conquistar e para chorar os inevitáveis fracassos.
Dedico aquilo que foi excelente em 2011 aos verdadeiros amigos, vocês me proporcionaram momentos inesquecíveis. Tenham todos uma excelente virada de ano.
Caos, gritaria, empurra-empurra, gente aglomerada nas escadas rolantes, trens abarrotados.
Às 18h30 da tarde fico sabendo que teve uma falha da Linha Amarela, operada pela ViaQuatro, e da pior maneira possível: estava dentro da estação Paulista, tentando embarcar para pegar a conexão com a Linha 9 - Esmeralda, da CPTM, da onde seguiria até a estação Santo Amaro para, enfim, chegar à estação Campo Limpo e desembarcar.
Um funcionário, o qual mais parecia uma barata tonta, disse que a confusão se dera por "um grupo de caras que seguraram um trem na estação Faria Lima por dez minutos". Mentira. Mentiroso.
Chego em casa depois de quase duas horas e descubro no R7 e, pasmem, na Veja, que o acontecido foi uma "falha elétrica interna" na estação Paulista que paralisou COMPLETAMENTE os trens das 17h40 às 18h08. Horário super tranquilo. Ninguém tentando voltar para casa.
Absurdo. Todas as escadas rolantes paradas. Pude contar 5 funcionários tentando organizar a festa da uva que virou a estação. Imaginem ter de subir 4 escadas rolantes para chegar até o acesso à CPTM. E milhares de pessoas tentando fazer isso ao mesmo tempo.
Quase fiz que nem várias pessoas. Sentei no chão para ouvir música. Tentei ligar em casa, mas na "linha que chegou para integrar" não pega celular! Supimpa! Moderníssima!
Sabe qual o meu desejo? Que as linhas de metrô passassem a ser geridas pelo governo Federal, pois só assim para a mídia paulista bater nos responsáveis pela BARBÁRIE, selvageria e irresponsabilidade que se tornaram o transporte público paulistano.
Alguém aí tem dúvida que se fosse um ministro da Dilma o cuidador do Metrô/ViaQuatro/OQueQuerQueSeja ele já não teria caído?
Confira o vídeo e tire suas próprias conclusões. Sem mais.
Programa “Em Pauta”, da Globo News, do dia 20/09 (vi os vídeos no Blog do Nassif), traz a participação do grande jornalista Caco Barcellos, sempre lúcido e uma grande referência quando se trata de jornalismo criterioso, responsável e verdadeiramente impactante social.
Na região da Avenida Paulista, o estacionamento é caríssimo e vagas na rua, muito disputadas. Uma senhora loura, bem vestida e que não aparentava nenhum tipo de deficiência parou o carro ontem, por volta das 17h40 na Alameda Jaú. O veículo não tinha nenhum adesivo para indicar que o carro era de alguém deficiente e nem possuía o cartão exigido para estacionar ali.
Optei por borrar a placa já que não consegui falar com a infratora
O jornal O Estado de S. Paulo apresenta um precedente – e tendência - perigoso em seu editorial de 18/10/2011 intitulado “O ministro tem de sair”. O texto de refere à denúncia publicada pela revista Veja contra o ministro do Esporte Orlando Silva, em um suposto caso de beneficiamento do titular da pasta com desvio de verbas do programa “Segundo Tempo”.
O denunciante, João Dias Ferreira, é ex-militante do PCdoB, o partido do ministro, e atualmente policial militar. Foi preso, em abril de 2010, durante a Operação Shaolin, que investigava repasses de verbas a ONGs ligadas ao programa Segundo Tempo. Teria recebido, por intermédio do ministério quase 2 milhões de reais para sua associação de Kung Fu.
O que choca no editorial:
“A acusação, divulgada no fim da semana pela revista Veja, deixou Orlando Silva sem condições de continuar no cargo. Ele pediu à Polícia Federal que investigue o caso, que certamente acabará nos tribunais. Mas, no âmbito da política, o princípio da presunção de inocência não se aplica nem se pode esperar que sentenças transitem em julgado”.
O art. 5º, inciso LVII, da Constituição Federal de 1988, é bem claro e diz que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”. A Carta Magna não faz exceções à classe política.
Um dos instrumentos fundamentais do Estado Democrático de Direito é a Constituição, afinal ela assegura que os direitos sejam assegurados e os deveres, cumpridos.
“Quem tem informação tem o poder”, manchetou o Estadão essa semana. A frase foi dita pelo então presidente da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), Gonzalo Marroquín, poucos momentos antes de passar o cargo Milton Coleman, jornalista do Washington Post. Ou seja, os jornais detêm o poder da informação – e nesse caso da opinião.
O jornal da família Mesquita levanta a bandeira da imprensa livre e todos os preceitos democráticos que a Constituição representa, e elogia o trabalho da SIP na construção de uma imprensa “forte e independente”, mas não se furta a ocultar um direito, uma garantia fundamental: a presunção da inocência, seja ela para quem for, quaisquer sejam a profissão, cargo e posição social do “suspeito”.
A publicação não faz mais do registrar por escrito e assinar embaixo a tendência que tem tomado conta do jornalismo, especialmente o brasileiro, há algum tempo: fazer julgamentos sumários e submeter “suspeitos” à condição de criminosos da mais baixa estirpe, legitimamente condenados pela Justiça, sem direito a recursos.
Pelo que estamos aprendendo na Universidade, no curso de Jornalismo, dar direito à ampla defesa, presumir a inocência e colaborar para a pluralidade dos fatos, buscando o máximo de indícios que nos aproxime ao máximo da verdade é o correto – e o profissional sério deve buscar essa correção com todo o esforço. Mas parece que alguns frequentaram outros tipos de escola, com outros ensinamentos. Esta aí o resultado.
Passei minha pré-escola na escola que pertencia à minha avó. E mais que isso: tive o privilégio de ser alfabetizado por ela, minha primeira professora. Na "Brincando de Aprender", dentre outras magníficas e marcantes experiências, descobri que o Papai Noel, participante das festas de Natal, carregador dos sacos de presente era ninguém menos do que meu avô!
Descobertas à parte, foi justamente o final desse período que marcou a primeira grande mudança da minha vida: passei do ambiente aconchegante, tranquilo e protegido da escolinha de vovó para a primeira série do ensino fundamental, num colégio que nem se compara em termos de tamanho e quantidade de crianças. Foi um choque! Sair do ninho, da zona de conforto e cair num mundo de desconhecidos. A arte de fazer novas amizades, enturmar-se com todos. Isso lá pelos idos de 1999 (e o melhor é que doze anos depois, conservo contato e uma grande amizade com vários daqueles, na época, "estranhos").
Noêmia, Roseli, Cristina e Lizani. Professoras dos quatro anos do fundamental, respectivamente. Cada qual à sua maneira, marcantes.
Noêmia por ser a primeira e "nos recepcionar" no colégio. Além disso, já era relativamente próxima a mim, por ser amiga de meus tios, que foram professores no meu antigo colégio. Minha primeira feira de ciências! Poluição, cuidado com o meio ambiente...Tenho fotos, só preciso achá-las e escanear. Com ela, perdi contato.
Roseli, que depois de perder contato, me achou há pouco tempo pelo Facebook. Doce, amiga dos alunos, bastante próxima e muito querida por todos. Deixou saudades quando passamos à terceira série, mas nunca deixava de nos observar, já que as salas eram perto. Hoje, ela mora no Espírito Santo.
Cristina. Um pouco mais séria, mas não menos divertida. Quando foi nos ensinar fração, pediu que trouxéssemos bolos, chocolates etc. para que a gente aprendesse na prática! Foi uma aula inesquecível. Ainda trabalha no meu colégio, mas, como faz tempo que não tenho notícias dela, é provável que já tenha se aposentado.
E Lizani, a última professora do período. Foi o ano de encerramento do ciclo de uma professora que nos acompanhava o ano todo, e a passagem para o desmembramento das disciplinas em múltiplos professores. Sua paciência e habilidade em solucionar conflitos foi bastante útil em algumas pendengas que tive com alguns amigos naquele ano - mas nada que não tenha sido prontamente superado. Também foi apoiadora do nosso "Clube de Pesquisas Espaciais" - chegamos a furar a segurança de áreas do colégio para observar o céu! Ela se mudou para a Inglaterra para acompanhar a missão do marido, o pastor Arno.
É incrível como essas cinco mulheres acima me marcaram! Como esquecer verdadeiras mestres? Pessoas que contribuíram fortemente para o que sou hoje.
Além de pessoas incríveis, foram professoras incríveis. E aí é que está a diferença entre ser professor de fato e encarar a profissão como um mero ofício, mera técnica.
Elas nunca acharam que sabiam tudo e nós, nada. Pelo contrário: sempre consideraram que cada aluno é um ser humano único, cujas possibilidades de aprender e ensinar são ilimitadas e infinitas.
Muito nos ensinaram, mas aprenderam também. O ensino é uma via de mão dupla, nunca é unidirecional, como alguns querem fazer crer. E é importante deixar claro que a disciplina nunca foi sinônimo de autoritarismo ou intransigência,, mas ao contrário. Relações baseadas em profissionalismo, mas, acima de tudo, em respeito, carinho e dedicação verdadeira à causa a qual se propuseram: ensinar.
Portanto, meus mais sinceros parabéns aos verdadeiros Professores. Àqueles que merecem serem chamados assim, afinal SÃO professores, e não empregados de uma indústria, como parecem pensar alguns.
--- Dediquei esse post a essas professoras em especial, mas ele é extensivo a todos os bons professores que tive durante o ensino fundamental e médio:
Laudelino Aparecido (Matemática), Márcia Siqueira (Português), Célia Pilz (História), Ângela Maria da Silva (Geografia), Eric Nakano (nosso coordenador de sala durante todo o ensino médio, Física/Matemática), Wilson Ferreira (História), Gilmar Peyerl (Química e Ciências, durante o Fundamental), Luiz Cassanho (Geografia), Sami Lopes (Matemática), Adriano 'Gontijo' (Inglês), Murilo de Assis eCássio 'Geladeira' Silveira (Gramática e Literatura), Pr. Jones Marlow (Cultura Religiosa), Diógenes Mathioli (Biologia), Dagmar Amsberg (Artes), Edson Eller (atual coordenador, mas que em 1999, dava aula de informática e nos apresentou ao Google). Domênico e Carmen (Educação Física).
É bom não esquecer o fato, para que a negligência de alguns, que resultou em um grave acidente no Osasco Plaza Shopping, em 11 de junho de 1996, não vitime outras pessoas no shopping Center Norte e arredores.
Um vazamento de gás, cuja manutenção era responsabilidade da Ultragaz, na praça de alimentação do centro de compras, em plena véspera do dia dos namorados, ocasionou uma explosão que destruiu uma enorme parte do local, matou 42 pessoas e deixou mais de 300 feridas.
Em 1999, a Justiça paulista condenou cinco pessoas pelo “acidente”: o diretor comercial do shopping e quatro engenheiros, porém, todos foram absolvidos em 2005 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que alegou falta de provas. A indenização total paga às vítimas ultrapassou os 25 milhões de reais.
Obviamente, é necessário separar ambos os casos: no de Osasco, a negligência ficou por parte da administração do shopping e da Ultragaz, responsáveis pelo encanamento de gás, já no Center Norte o buraco é mais embaixo, pois a construção, de 1984, se deu sobre um lixão, até hoje em decomposição, cujo gás gerado pelo processo não é drenado como deveria.
E o que é pior: não se descobriu agora, o problema se arrasta desde o ano passado. As medidas tomadas não diminuíram a concentração do metano, e uma explosão é iminente.
Quem diz isso é a CETESB. O shopping contesta. Mas, afinal, será que nesse embate os freqüentadores do Center Norte e arredores estão seguros? Aliás, não seria o momento de rever todas as construções construídas sobre antigos aterros? Ou vão esperar explodir, para ficar ainda mais evidente que o forte das autoridades paulistanas é a negligência?
Estudantes de comunicação escrevem mal e perdem para os da área de exatas
Izabela Vasconcelos
Uma pesquisa indicou que os estudantes de Comunicação Social têm pior desempenho na escrita do que os universitários da área de exatas, como Engenharia, por exemplo. No estudo, os engenheiros obtiveram a melhor avaliação e 87,5% conseguiram passar nos testes. Na outra ponta estão os alunos de Comunicação, 65,3% deles foram reprovados. A pesquisa foi conduzida pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), centro de recrutamento e seleção de estagiários.
O teste foi feito entre 1 de janeiro e 31 de agosto de 2011 e dez mil candidatos a vagas de estágio realizaram um ditado de 30 palavras, que permitia até seis erros. Dentre as palavras avaliadas estavam: desajeitado, autorizar, exceção, seiscentos e anexo.
Para a coordenadora de Recrutamento e Seleção do Nube, Natália Caroline Varga, a constatação surpreendente é o retrato da falta de candidatos qualificados para as carreiras que elegeram. “Isso nos mostra um pouco como está o mercado: temos muitos candidatos, mas poucos qualificados para algumas áreas”, explica.
Segundo ela, muitos estudantes ainda não têm noção da área que escolheram e não investem na leitura e escrita. “Muitos escolhem a profissão sem ter noção do que acontece no dia-a-dia. Alguns escolhem Jornalismo achando que vão apenas aparecer na TV e não fazer vários tipos de matérias diferentes, como acontece”.
Natália também acredita que os estudantes se preocupam com outros idiomas e cursos, mas esquecem da própria língua. Por outro lado, gastam muito tempo com entretenimento. “Os estudantes passam horas nas redes sociais, o que não ajuda na melhora do Português. Também falta incentivo à leitura nas escolas e nas próprias universidades”, conclui.
Durante aula de inglês, deparamos com uma sugestão do livro de estudos: a série britância That'll teach 'em.
Exibido de 2003 a 2005, o programa da emissora inglesa Channel 4 traz uma proposta interessante, no mínimo, diferente. Trinta adolescentes são colocados por quatro semanas em uma escola dos anos 50. Devem vestir uniformes, comer as refeições servidas à época e estar sujeitos a todas as rigorosíssimas regras de disciplina impostas pelos professores e pelo diretor. Os funcionários da escola passaram por um treinamento para incorporar na essência a verdadeira mentalidade dos professores nos anos cinquenta.
O conflito entre os estudantes e os docentes se dá em todos os aspectos: desde a proibição dos celulares, chocolates e todo o tipo de "contrabando" nos dormitórios até incorporar a palavra "sir" no final de cada frase dirigida aos mestres e ao diretor. Abaixo, o vídeo do primeiro capítulo da última temporada, de 2005 (infelizmente, não achei legendado).
Depois de um tempo... Voltei! Sim, leitores, este é o último post do especial de Nova York! Por isso, vou dar dicas de outros lugares para vocês conhecerem, comidas e estadia!
Bom, como todo bom turista de primeira viagem, a prioridade é escolher um ótimo hotel para ficar! Em Nova York, eu fiquei no Roosevelt Hotel. Ele fica na Madison Avenue, a duas quadras da 5ª avenida e três ou quatro da Times Square. Achei maravilhoso, porque está em um lugar estratégico... Você fica perto de tudo e há vários restaurantes e lojas ao redor. Ah, sem falar no ótimo atendimento que eu recebi lá! Dentro do hotel há boutiques de roupas e lojas de malas, bolsas, sapatos. É uma mais linda que a outra.
No saguão você encontra o bar. Das 6 às 11 da manhã, eles oferecem o café da manhã. No bar é self service, portanto, você paga o que você pegou para comer (óbvio rs). Do outro lado, há um Buffet com uma variedade maior de coisas para comer. Mas você paga 26 dólares por pessoa. Sinceramente? Eu achei muito caro para um café da manhã. Acho que vale a pena pagar esse preço aquelas pessoas que comem muito mesmo! Mas mesmo assim, não ia deixar de comer e matar a vontade de ter um belo café da manhã americano!
O jantar é servido a partir das 18 horas e termina às 23:30. Muito gostoso, também. A sobremesa era a melhor parte! Bolo de chocolate com recheio de sorvete! Ficaram com vontade, não é mesmo? Rs Ah, e o garçom que serviu a mim e a minha mãe fala português! Ajudou bastante! Rs
No hotel você tem sala com rede wi-fi, pode passar o seu tempo com o notebook. Não levou o computador? Não se preocupe, tem sala com computadores, mas você paga US$ 0,75 por minuto. Uma curiosidade: no Roosevelt Hotel não tem o 13º andar! Superstição? Acho que sim! Rs. Depois de um dia cansativo, de tanto andar naquelas ruas lindas e entrar em todas as lojas, tudo o que você quer é uma boa cama e uma ótima noite de sono! Sim, as camas do hotel são MARAVILHOSAS! Elas são mágicas! Você deita nelas e em minutos você dorme! São macias, com vários travesseiros e um edredom muito bom!
E as comidas? Os Estados Unidos tem a fama de ter só hambúrguer, cachorro-quente e muitas outras besteiras para comer. Sim, é verdade. Quando você for para lá, vá com este pensamento: eu vou engordar! Não tem como ir para os EUA e não comer hambúrguer ou outra coisa! Eu abusei mesmo, mas também fiquei só uma semana. Se tivesse ficado mais, ai sim teria que me policiar na hora de comer. Mas calma. Na Brazil Street há um restaurante brasileiro e dá para matar as saudades da nossa comida brasileira e esquecer um pouco dos lanches. Se eu não me engano, o restaurante se chama Brazilian Cuisine. Outra dica: quer comer bem? Então precisa gastar um pouco mais. Nos EUA tudo é barato, mas se você quer comer bem e em um restaurante bom, você irá gastar uma quantia razoável, às vezes mais do que imaginava. Ah, por favor, não se esqueçam de experimentar em Nova York ou em qualquer outro lugar do país: Waffles, panqueca com Maple Syrup, cachorro-quente e pizza. UMA DELÍCIA! Na foto, vocês vão ver o tamanho do pedaço de pizza que comi. Rs
Outros lugares que passei de ônibus, mas, infelizmente não teve como parar para descer foram: o Soho, que é um bairro muito fofo, estilo village, com restaurantes e boutiques muito fofas. Lá tem a loja Dash, das irmãs Kardashians. Muito lindo! E também o Centro Financeiro de Nova York! Bastante movimentado. Só consegui descer para conhecer o complexo World Trade Center. Há também a Corte de Nova York e a Prefeitura da cidade. Achei linda a arquitetura dos prédios. Quem for morar na cidade, terá que freqüentar muito essa região, pois é lá que se resolve a parte burocrática dos novos cidadãos de Nova York. E quem for ficar mais de uma semana na cidade, não se esqueçam de visitar pelo menos um museu. Recomendo o Museu de História Natural. Uma pena eu não ter ido, mas haverá outras oportunidades! Não deixem de ir à loja do M&M. Aquele lugar me encantou! Fica na Times Square.
Bom gente é isso! Primeiro eu quero agradecer ao meu amigo e dono do blog, Diego Moura, por ter me convidado para fazer este especial. Espero voltar para Nova York, ou outra cidade e ser convidada novamente para dividir essa experiência com vocês! Agradeço aqueles que tiraram uns 5 minutos do dia para ler os meus posts. Obrigada aqueles que leram, comentaram e criticaram. Foi muito importante para mim!
Para finalizar, vou deixar essa imagem linda de Nova York à noite. E também um vídeo com a música New York, New York de Frank Sinatra. Espero que vocês tenham gostado e que nas férias, Nova York esteja no roteiro de viagem de vocês! Obrigada e até uma próxima.
No segundo City Tour que fiz em Nova York, eu não fazia a mínima idéia o que era o Lincoln Center. Mas ao chegar lá, me surpreendi! O lugar é lindo, chique e super organizado. A primeira coisa que vem à mente é que para assistir algum concerto ou ballet, você precisa de um bom dinheiro! Mas, estava enganada. Segundo o guia que estava com a gente, você pode assistir um bom concerto com apenas 25 dólares! E o melhor... Se você não tem absolutamente nada para gastar, você consegue assistir shows e peças de graça! Eles preparam tudo isso em volta do Lincoln Center. Muito legal! E na entrada do Lincoln Center, você lê nas escadas “bem-vindos” em todas as línguas! SHOW!
Lincoln Center
Agora vou falar um pouquinho sobre este lugar. O Lincoln Center for the Performing Arts é um complexo de edifícios que é sede de 12 companhias artísticas. Foi construído na época do plano de reurbanização de Robert Moses. Está localizado entre a Columbus Avenue e a Amsterdam Avenue e entre a West 62nd com a West 66th street, no Upper West Side, Manhattan.
Lincoln Center
Ao chegar lá, você já vê o Metropolitan Opera Association. É o maior palco de apresentações de óperas. Peter Gelb é o diretor geral da companhia. O diretor musical é o maestro americano James Levine. A companhia foi fundada em 1880. A Academia representava o mais alto círculo social na sociedade de Nova York. O Metropolitan Opera apresenta em torno de 220 performances anualmente.
Metropolitan Opera
Metropolitan Opera
Avery Fisher Hall
Ao lado do Metropolitan, você encontra o Avery Fisher Hall. O prédio é a atual sede da Orquestra Filarmônica de Nova York. Lá são realizados diversos eventos, como musicais, casamentos, cerimônias de graduação, etc. No dia que fui lá, tinha acabado de ocorrer a premiere do Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2. Imagina como que tava aquele lugar no dia! Rs. O Avery Fisher Hall foi construído em 1962 e o projeto arquitetônico é de Max Abramovitz.
Do outro lado, você também encontra o David H. Kock Theatre.
David H. Kock Theatre
É um teatro para balé e óperas. Originalmente, seu nome é New York State Theatre e a casa tem sido lugar de New York City Ballet e New York City Opera desde 1964. O teatro foi projetado por Philip Johnson. Este lugar também foi cenário do filme Cisne Negro. Todas essas escolas, desde sua fundação, receberam doações e recebem até hoje. Na foto, há um painel com os nomes de famílias influentes que doam parte do seu dinheiro em nome da arte.
Bom, hoje só falei desse lugar lindo e que vale muito a pena conhecer! No próximo - e último - post, vou falar sobre as comidas, algumas curiosidades e dicas para quando você viajar para Nova York!
Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, qual é o prédio mais alto e famoso de Nova York? Sim, estou falando do Empire State Building! Quando você anda pela 5ª avenida, logo você enxerga o prédio! E de perto, é mais lindo ainda! O Empire State Building é um arranha-céu que fica na 5ª avenida com a 34th Street. Antigamente, no local do prédio, era uma fazenda de John Thonson no século XVIII. Foi projetado por Gregory Johnson e sua empresa de arquitetura Shreve, Lamb e Harmon.
O prédio foi construído em um ano e sua inauguração foi em Maio de 1931. A abertura do Empire State ocorreu na época da Grande Depressão dos Estados Unidos e, como conseqüência, muitos de seus escritórios não foram alugados. A famosa venda do prédio para Roger L. Stevens foi quebrada por um recorde de 51 milhões de dólares em 1951. Até esse ano, esse foi o maior preço já pago por um edifício na história do mercado imobiliário.
A iluminação do Empire State varia de acordo com os feriados ou eventos do ano. Como por exemplo, no dia de St. Patrick, o prédio fica iluminado com a cor verde.
Agora vou falar a verdade! Eu senti mais emoção ao ver o prédio do lado de fora do que dentro. Claro, a vista de NY do 102ºandar do Empire State é deslumbrante! Mas, como eram férias, estava muito cheio! Levei duas horas para subir até o último andar, porque tinha muita gente! Interessante mesmo é que até o 80º andar o elevador levou apenas 1 minuto para subir! A primeira parada foi no 86º andar. E, finalmente, 102º andar! Para entrar no prédio, o ingresso custa 22 dólares. Se você quiser ir até o último andar, você paga mais 15 dólares. Poderia ser mais barato, mas tudo bem, o que valeu foi a experiência e a vista linda que eu tive da cidade!
Freedom Tower
No lugar do World Trade Center, estão construindo o Freedom Tower, que fará parte do complexo WTC. Será um edifício de 108 andares, mas apenas 82 andares serão ocupados. Agora, eles usarão vidros temperados nas janelas e nos lados da Freedom Tower com resistência única. Se eles forem atingidos por um avião ou míssil, não estourarão com violência e, sim, quebrarão rapidamente, virando pó. Haverá outros três edifícios para completar o novo complexo, além do World Trade Center Memorial, que também está em construção. Haverá também um museu que mostrará as diferenças das antigas e novas torres do WTC. A inauguração do prédio está prevista para 2013.
World Financial Center - interno
Por último, vou falar do World Financial Center. Esse prédio foi concluído em 1986 com 51 andares e fazia parte do complexo WTC com as ex-torres gêmeas. Foi muito danificado com a queda das torres. No complexo fica um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, o Winter Garden. Nas fotos que serão disponibilizadas, vocês irão ver que esse lugar é lindo e tudo foi destruído com os ataques. Em dois anos, eles conseguiram recuperar tudo. Achei demais.
Você encontrará os quadros das cinco cidades mais lindas do mundo. Claro que o Rio de Janeiro está lá, representando o Brasil. Além do Rio, há as cidades Sidney, Istanbul, Venice e Nova York. Mas quero que vocês prestem atenção no quadro de NY. Durante a visita, uma senhora perguntou ao guia se o pintor era espírita. Ele disse que não, mas a senhora retrucou, perguntando por que ele pintou a cidade de NY com as torres pegando fogo! O guia disse que era a neblina, mas a senhora mais uma vez falou: Desde quando a neblina é vermelha? Achei aquilo um pouco assustador. Afinal, esse quadro foi pintado de 1988 a 1989. Mas claro que, observando direito, a pintura retrata NY à noite, misturando a iluminação da cidade com a neblina. Mas, todos ficaram receosos no momento. Os quadros foram feitos pelo pintor Craig McPherson.
Veneza
Para finalizar, você encontrará no World Financial Center, um memorial que foi feito para os 11 funcionários da American Express que morreram nos ataques de 11 de setembro. O memorial é feito de mármore e a pedra que está no meio é um Quartzo que veio de Minas Gerais, segundo o guia que me explicou. Em volta do mármore, está escrito os nomes dos funcionários com mensagens dos familiares. E, em cada nome, pinga uma gota d’água representando uma lágrima. Não vou negar que ao chegar perto desse memorial, eu fiquei bastante emocionada.
Bom, desculpa se o post ficou enorme hoje, mas é que foram muitas coisas legais e interessantes que vi nesses prédios e não podia deixar de contar aqui. No próximo post, vou falar sobre o Lincoln Center.
Meio século. Mais de 18500 dias. Ou 438 mil horas. Ou ainda 26280000 minutos. Minha humilde vida não tem nem a metade desse tempo todo.
Hoje foi a missa de comemoração dos 50 anos do casamento dos meus avós maternos. Não preciso nem dizer: emoção pura. Meio século de carinho, respeito e muito amor. O que sou hoje devo muito, mas muito mesmo a vovô e vovó.
Fica até difícil comemorar, pois o casamento deu-se em três datas: a fuga, em janeiro de 1961 (meu bisavô era contra o casamento, então meu avô, pilotando num Jipe, num dia chuvoso, fugiu com minha avó), o casamento civil em março, e o religioso no mês seguinte.
História cinematográfica. E cada vez mais rara. Nem tanto pela questão da fuga - hoje, foge-se a todo instante e com qualquer um. Essas comemorações, e o forte abraço emocionado que dei no casal no final da celebração, me fizeram pensar em quão banal está nosso mundo.
Troca-se de marido e esposa como se troca de cueca. São cada vez mais raros os casais que alcançam longas datas juntos - e na mesma proporção aumentam os casais separados, cujos casamentos tornaram-se infernais ou simplesmente se desgastaram. Em dois, três anos, muitas vezes o "laço eterno" ou o "que a morte os separe" é desfeito como se nunca tivesse existido. Onde fica o amor? Por que as coisas não dão mais certo e duram mais?
Claro, eram outros tempos. A coisa era completamente diferente, a maneira de encarar as relações: elas eram para a vida toda e não meras letras assinadas num cartório. A palavra assumida diante do padre, pastor, juiz era levada à sério.
Estamos condenados ao mundo do rápido e do instantâneo, onde o duradouro não é mais possível.
Os laços indissolúveis da união não passam de um pacote de comida congelada: consumo efetuado, embalagem descartada.
Relatos de um apagão total das telecomunicações estão aparecendo online em Gaza. No Twitter, os usuários estão culpando escavadeiras israelenses pela interrupção. Aqui está parte da conversa.
O egípcio Mohamed El Dahshan estava entre os primeiros a noticiar:
@TravellerW: BREAKING - Israeli bulldozers break cables, sever ALL COMMUNICATIONS- mobile, landline, internet -from Gaza! http://t.co/ASIIQ1W #Palestine
URGENTE - Escavadeiras israelenses destruíram cabos, interrompendo TODA COMUNICAÇÃO - celular, linhas fixas, internet- de Gaza! http://t.co/ASIIQ1W #Palestine
JalalAK_jojo esclarece:
@JalalAK_jojo: Note: It's been almost 6 hours since Gaza went into a sudden communication blackout due to Israeli bulldozers communication networks.
Nota: Já faz quase seis horas desde que Gaza entrou em um apagão súbito de comunicação [causado] por [ação de] escavadeiras israelenses [nas] redes de comunicação.
E o jornalista israelense Joseph Dana se mostra confuso:
@ibnezra: According to reports on twitter, communications from Gaza have been cut off. Unclear if it is Israel which cut them off
De acordo com relatos no twitter, as comunicações de gaza foram cortadas. Incerto se foi Israel quem cortou.
Da Jordânia, Ali Abunimah confere se algum de seus amigos palestinos consegue ler seus tuítes
@avinunu: Friends in Gaza can you read this? Report that Israel has cut off all phone/internet communications
Amigos em Gaza, vocês conseguem ler isto? Relatos de que Israel cortou toda comnicação por telefone/internet Benjamin Doherty posta, com a mesma preocupação: @bangpound: I’m checking up on my Gaza tweeps and none have said a thing in the last hour or so…
Estou conferindo meus seguidores em Gaza e nenhum falou nada na última hora ou mais… E Andy Carvin, estrategista da NPR, respondeu: @acarvin: @bangpound Twitter proximity search around Gaza. Not much posted. https://twitter.com/#!/search/near%3A%22gaza%22%20within%3A10mi
@bangpound Pesquisa do Twitter de proximidade em volta de Gaza. Não há muito postado. https://twitter.com/#!/search/near%3A%22gaza%22%20within%3A10mi
Dos EUA, Darryl Li tuíta sobre sua tentativa de contactar vários telefones fixos em Gaza, sem muito sucesso.
@abubanda: Have tried dialing multiple landlines in #Gaza via skype, including UN offices, getting error messages — not even ringtones. Tentei discar para muitos telefones fixos em #Gaza via skype, incluindo escritórios da ONU, recebendo mensagens de erro - os telefones nem tocam Ele continua: @abubanda: So far, mobiles in #Gaza I have called have been giving me standard non-service messages
Até agora, os celulares em #Gaza que eu tentei ligar tem me dado as mensagens padrão de fora de serviço
E meia hora depois, ele acrescenta: @abubanda: Still not getting any ringtones in #Gaza, except in one high-level UN office (sep network?). Have tried >30 numbers, landlines & mobiles
Ainda sem conseguir sequer que telefones toquem em #Gaza, exceto um escritório de alto nível da ONU (rede separada?). Tentei mais de 30 números, telefones fixos e celulares Enquanto isso, Leila está com raiva e pede por ação: @LSal92: Unbelievable! Israel is trying to completely shut off Gaza from the rest of the world. Stop your silence! Speak up! #Gaza
Inacreditável! Israel estátentando desligar completamente Gaza do resto do mundo. Acabem com o silêncio! Protestem! #Gaza Em um pequeno artigo, Maan News também culpa (Ar) escavadeiras israelenses por cortar cabos e propiciar o apagão.
Como Entender Os Tumultos De Londres 9th agosto 2011 written by Paulo Nogueira
Uma pessoa salta de um prédio incendiado nos tumultos na Inglaterra
A discussão é familiar aos brasileiros. Vandalismo nas ruas: a direita afirma que os direitos humanos como que imobilizam a polícia e facilitam a ação dos meliantes. A esquerda afirma que a exclusão social é a origem dos problemas. A verdade está parcialmente contida em cada uma dessas duas visões.
Falo dos tumultos que assombram Londres desde a noite do último sábado. O que deflagrou o caos foi a morte pela polícia de um homem negro chamado Mark Duggan no bairro londrino de Tottenham. A namorada, a família e os amigos do morto dizem que ele era um homem de bem. A polícia tem outra versão: era um traficante de drogas e membro de uma gangue criminosa. Estava sendo procurado pela polícia. A página de Duggan no Facebook parece confirmar a versão policial, consideradas algumas fotos e informações, mas a controvérsia ainda está aberta. Indiscutível é que Duggan, na quinta-feira passada, foi morto pela polícia. Ele estava num minicab – um tipo de táxi de segunda linha de Londres — quando foi abordado. Foi baleado e morto – depois de atirar primeiro, conforme diz a polícia. Não há prova de que isso tenha acontecido.
Amorte de Duggan foi o estopim do caos
No sábado, um protesto pela morte de Duggan que começara pacificamente em Tottenham acabou degenerando em violência. Fogo em veículos e prédios, saques em comércio, enfrentamento com a polícia. Nos dias seguintes, o caos se espalhou por outras partes de Londres e da Inglaterra. Pode ter havido aí, sobretudo em outras cidades que não Londres, um fenômeno que em inglês é conhecido como copycat – a imitação de crimes.
Férias importantes – agosto é o mês em que as pessoas costumam sair na Inglaterra, o auge do verão – foram abortadas. O primeiro-ministro David Cameron e o prefeito de Londres Boris Johnson retornaram abruptamente à cidade. O policiamento foi substancialmente reforçado em número e em força. Era cogitado ontem o uso de balas de borracha para enfrentar as multidões vândalas. O impasse aí é que, se houver novas mortes por uma polícia mais armada, a confusão pode crescer em vez de cessar. Por trás de tudo está um quadro de tensão social e racial que se exacerbou, nos últimos anos, por duas razões. Uma é a crise econômica que se colou na Inglaterra e na Europa já faz alguns anos. A outra é o terrorismo islâmico – que levou o inglês médio a ver com desconfiança e desagrado gente que não pareça com ele. Imigrantes e estrangeiros passaram a ser vistos como uma espécie de ameaça. Duggan era negro. Tottenham tem uma forte comunidade negra. Manifestantes ouvidos pelo jornal Guardian disseram que a polícia – os feds, no jargão das ruas – trata muito mal os negros. Algumas pessoas justificaram sua participação nos protestos dizendo que simplesmente “não tinham dinheiro”. Que os negros ocupam uma posição secundária na sociedade britânica é fato. Nos Estados Unidos, movimentos combativos nos anos 50 e 60 – liderados por gente como Malcom X – ampliaram consideravelmente o espaço dos negros. Obama é fruto disso. Na Inglaterra, apenas em 2002 um negro ocupou um ministério pela primeira vez. Hoje, no governo de Cameron, todos os ministros são brancos. O racismo na Inglaterra jamais foi tão sinistro como nos Estados Unidos. Mas em compensação os negros entre os britânicos jamais deixaram a periferia política e econômica. Os tumultos dos últimos dias refletem exatamente um quadro de frustração que – até aqui – era quase sempre silenciosa.
Com pipoca e lanterninha, festival reúne obras de jovens da região do Jardim Ângela
08 de agosto de 2011 | 0h 00
Valéria França - O Estado de S.Paulo
O clima não poderia ser mais nostálgico. No alto de um morro, em um ponto que poderia funcionar como um mirante, será estendida hoje uma tela de projeção a céu aberto. Vai ter pipoca de graça e um lanterninha para ajudar os convidados a se acomodarem nas cadeiras de plástico para assistir à 1.ª Mostra de Cinema na Laje no bar do Zé Batidão, no Jardim Ângela, zona sul da cidade.
Tiago Queiroz/AE
Telão. Moradores acompanham filmes e documentários independentes que foram realizados por jovens da região
Na tela, não haverá romance. O público verá filmes e documentários independentes, de baixo custo, produzidos por jovens dos arredores, que encontraram no cinema um meio de expressar a visão sobre temas que vão desde problemas sociais, como falta de moradia digna, à arte do grafite e do hip-hop.
O Cinema na Laje se inspirou na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que reúne produções independentes do mundo inteiro. "Não tem nada a ver com o que se vê nas salas comerciais de cinema", avisa o poeta Sérgio Vaz, idealizador da temporada.
Arte. "Um evento como esse é legal porque reproduz o panorama denso da periferia", diz Daniel Fagundes, de 24 anos, curador do projeto. Estudante de pedagogia e cinegrafista, ele pertence ao Núcleo de Comunicação Alternativa (NCA), um coletivo que está na mostra com o filme Olhares Extremos, Grajaú em Cena. O documentário de 34 minutos registra a discussão sobre a influência da arte no contexto em que vivem.
E a arte tem um impacto grande na região. O cineasta Rogério Pixote, de 23, por exemplo, é um dos jovens do Jardim Ângela que todo sábado vão à redação do Papel Jornal, ONG formada por profissionais liberais que dão oficinas de texto, design e fotografia. Pixote é formado em Multimeios pela Pontifícia Universidade Católica e assina a direção de Amanhã Talvez, baseado em um conto homônimo de Vaz.
O filme conta a história de Asdrúbal, um trabalhador que sai todos os dias às 18 horas do emprego e chega às 23 horas em casa de cara cheia. Ouve queixas da mulher e se conforta em frente à TV, até que um dia encontra o anjo da morte. O primeiro trabalho do jovem diretor foi o documentário 2 meses e 23 minutos, filmado em um assentamento do MST em Itapecerica da Serra.
"Aqui na periferia temos jovens que fizeram faculdade, mas eles são os primeiros de uma linhagem que conseguiu concluir um curso superior", diz Vaz. "A mostra é uma forma de provocar. A periferia fica muito excluída dos processos culturais. Por isso, ela acontece em um bar. " Mas não em qualquer bar.
Centro cultural. O cinema será exibido na laje de José Rosa, mineiro de 63 anos, mais conhecido como Zé Batidão, que deixou seu espaço ser transformado em uma espécie de centro cultural da região. Ao lado do balcão de bebidas, há uma biblioteca com mais de mil títulos que a vizinhança pode consultar ou levar para casa e devolver depois.
No bar, toda quarta-feira, 250 pessoas ainda comparecem aos saraus literários. Entre os adeptos estão o MC e compositor Cocão, de 32 anos, que nasceu no Jardim Angela e até pouco tempo trabalhava como operário de uma grande indústria. "Sempre gostei de música, e um dia ouvi dizer que aqui no bar rolava uma coisa muito louca. Era o sarau."
Cocão só observava. "Um dia tomei coragem e fui lá na frente declamar os meus raps. E foi muito bom." Hoje, o músico trabalha com Vaz e uma equipe de 10 moradores da região, que formam uma espécie de diretoria da Coperifa, que organiza todos os eventos culturais realizados no bar do Zé Batidão.
"A ideia é incentivar as pessoas a entrar em contato com a literatura", explica Vaz. Os participantes se emocionam, choram, e descobrem que podem ser reconhecidos e valorizados pela comunidade pelo que fazem. "Um senhor veio no sarau e depois de se apresentar disse que nunca tinha sido aplaudido antes na vida", conta Zé.
O sarau está completando dez anos. E a mostra de cinema, que, foi organizada para comemorar a data, acontece todas as segundas-feiras até 5 de setembro.
ALGUNS FILMES
Vídeo e Luta Popular O filme debate o projeto de revitalização do centro de São Paulo, além de mostrar o cotidiano de quem luta por uma moradia digna. Hoje.
Felisburgo A partir da invasão do acampamento Terra Prometida, em Felisburgo (MG), quando cinco trabalhadores foram mortos, o documentário fala da violência no campo e reforma agrária. Hoje.
Ficção contra a realidade Depois de tantas dificuldades, a trupe autodenominada Fulero Circo, formada por desempregados e trabalhadores ocasionais, viajou pelo Brasil para apresentar sua peça O mistério do novo. Dia 15.
Olhares extremos - Grajaú em Cena Artistas do distrito do Grajaú, na zona sul de São Paulo, discutem como fazer um documentário e qual o potencial de sua arte no contexto em que vivem e trabalham. Dia 22.
Tragicomédia Brasileira - O Incrível Encontro No aniversário de 500 anos do Brasil o CETE (Centro Experimental Teatro Escola) e o ator e diretor Antônio Pedro convocam diversas pessoas para uma experimentação teatral coletiva. Dia 29.
O Sequestro da Cultura Brasileira Filme de ficção sobre a "alta cultura" versus a cultura das ruas. Dia 29.
Cultura de Rua - Nos tempos da São Bento Rodado entre os anos de 2007 a 2010, é um documentário que busca a memória coletiva do hip-hop. Dia 5 de setembro.
Linha de Ação Primeiro episódio de uma série de crônicas sobre culturas urbanas e arte coletiva nas periferias do mundo. Dia 5 de setembro.
Serviço
1ª MOSTRA DE CINEMA NA LAJE. RUA BARTOLOMEU DOS SANTOS, 797, JD. ÂNGELA, ALTURA DO Nº 1000 DA EST. DO M´BOI MIRIM. ÀS 20H, DE HOJE A 5/09.
Quem nunca ouviu falar no mais famoso parque de Nova York? Sim, leitores, estou falando do Central Park! Esse parque é MARAVILHOSO! É ótimo para caminhar, correr, fazer piquenique, andar de bicicleta ou charrete e o melhor... Apreciar aquela natureza linda.
O Central Park fica localizado no distrito de Manhattan e possui uma área de 3,4Km². Com 150 anos de existência, o parque recebe cerca de 25 milhões de visitantes por ano, além de ser cenário para muitos filmes e programas de TV (principalmente no seriado Friends), o que o tornou mais famoso ainda. Ele foi projetado por Frederick Law Olmsted e por Calvert Vaux. Apesar de parecer um parque natural, o Central Park é ajardinado e possui diversos lagos artificiais, trilhas para caminhadas, duas pistas de patinagem no gelo, um santuário vivo e campos diversos.
Durante o City Tour que fiz em Manhattan, em frente ao Central Park há o Dakota Building, um dos prédios mais famosos de NY. Famoso porque foi onde o cantor John Lennon morou e foi assassinado.
O edifício foi construído de 1880 a 1884. É localizado no Upper West Side. A arquitetura do prédio traz uma forte influência francesa com tendências arquitetônicas que se tornou muito conhecido na cidade de Nova York em 1870. O prédio recebeu o nome Dakota porque no momento em que foi construído, Upper West Side era pouco habitada e considerada como remota, assim como o território de Dakota.
Dakota Building
O prédio era a casa do cantor John Lennon a partir de 1973 e, também, onde foi assassinado. Na foto, você pode ver a entrada do prédio onde John Lennon foi morto. Uma curiosidade sobre este prédio é que um apartamento custa em torno de 18 milhões de dólares. Mas, a questão não é só ter o dinheiro. Aquele que quer comprar um apartamento no Dakota Building passa por uma assembléia feita pelo síndico e vizinhos. Eles irão avaliar a personalidade, educação e até a roupa que a pessoa veste. Se eles não gostarem de você, simplesmente, não poderá comprar o apartamento. E na assembleia, não falam o motivo da rejeição. Aliás, os moradores do Dakota já rejeitaram as cantoras Madonna e Mariah Carey.
Ao entrar no Central Park, você encontra o Memorial Strawberry Fields, que foi colocado em homenagem a John Lennon. Todo ano, a esposa do ex-beatle, Yoko Ono, marca o aniversário de morte de Lennon com uma vela acesa na janela de seu apartamento. No memorial, as pessoas costumam colocar comida e fazer pedidos. Na foto, o leitor pode ver que no memorial colocaram uma cestinha com pães.
Flatiron Building
E por fim, temos o Flatiron Building. Este edifício foi um dos primeiros arranha-céus construídos em Nova York. Foi inaugurado em 1902 e está localizado entre a 5ª avenida, a Broadway e a 23rd Street. O prédio foi desenhado pelo arquiteto Daniel Burnham. O edifício recebe o nome de Flatiron por ter o formato semelhante de um ferro de passar roupas. O bairro em torno do prédio recebeu o nome de Distrito Flatiron, logo após a sua construção. Espero que vocês tenham gostado e no próximo post, para dar continuidade sobre prédios, falarei sobre o Empire State e o World Financial Center.
Após fazer um "barraco virtual" ontem sobre a incompetência do serviço telefônico do Estadão e sobre sua forma de tratar os assinantes, fui contatado no Twitter para "solucionar" o problema: a não entrega do álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro 2011.
Marcelo Setsuo, Gerente de Atendimento dos jornais do grupo Estado, pediu por meio do Twitter para que eu enviasse os dados do problema, endereço e CPF para que a entrega fosse realizada.
No meio da tarde o álbum foi entregue em casa.
Há pouco mais de um mês, reclamei no Twitter sobre falhas de distribuição da revista Elle Brasil e no dia seguinte me enviaram uma mensagem pedindo os dados para solucionar os problemas.
"Xingar muito no Twitter" funciona. As empresas monitoram de perto as redes para saber o que o cliente acha dos serviços que presta.
Algo não funciona? Já ligou pro atendimento ao cliente e ninguém resolve? Reclame na internet.
Prefeito lituano destroi com tanque carro estacionado em local proibido
Em vídeo de sua página no YouTube, prefeito diz que esse será o fim de quem parar ilegalmente
Gabriel Toueg, do estadão.com.br - Atualizado às 17h43
Prefeito de Vilnius passa com tanque por cima de veículo estacionado em local proibido
VILNIUS, LITUÂNIA - O prefeito de Vilnius, capital da Lituânia, Arturas Zuokas, destruiu um veículo estacionado em local proibido na cidade. Com a medida, aparentemente encenada, Zuokas levou ao extremo sua política contra motoristas que não respeitam ciclofaixas na cidade, de 550 mil habitantes.
De acordo com um vídeo disponibilizado no canal do YouTube do prefeito, ele estava irritado com a quantidade de carros de luxo estacionados sobre faixas reservadas a ciclistas. "Nos últimos dias, carros caros têm estacionado ilegalmente neste mesmo local - um Rolls Royce e uma Ferrari", diz, mostrando imagens dos carros parados sobre a faixa.
"O que a cidade deve fazer com motoristas que acham que estão acima da lei?", pergunta. A "melhor solução", segundo ele, "parece ser um tanque". Em seguida ele entra no blidado, de terno e gravata, e o veículo passa por cima do carro estacionado.
Em seguida, diz, de cima do tanque: "Isso é o que vai acontecer se você estacionar o seu carro ilegalmente". Depois de esmagar o Mercedes Benz S-Class, Zuokas ainda cumprimentou um sujeito que parece ser o dono do carro e sugere a ele estacionar legalmente "na próxima vez".
'Ação ilegal'
O jornalista Saulius Chadasevicius, do 15min.lt, portal de um jornal diário gratuito distribuído na rede de transporte público da cidade, questionou a ação do prefeito. Segundo ele, trata-se de um ato ilegal, já que o trânsito de veículos durante o fim de semana, quando o vídeo foi feito, é proibido naquela rua.
O trânsito de veículos pesados, como o blidado usado pelo prefeito, é sempre proibido no local. Ainda de acordo com Chadasevicius, o carro estava fora de uso há muitos anos e foi posicionado no local apenas para a encenação feita por Zuokas.
Segundo o blog do Washington Post, o prefeito é um entusiasta do uso de bicicletas. O prefeito ainda aparece varrendo os cacos de vidro do veículo destruído, logo antes de voltar a passear de bicicleta pelo local. As imagens teriam sido feitas no sábado, 30.