Amanhã: uma análise comparativa do desempenho no evento e das propostas de Aloizio Mercadante e de Geraldo Alckmin
[caption id="attachment_571" align="alignleft" width="300" caption="O candidato Geraldo Alckmin responde as perguntas de jornalistas e da plateia na última sabatina da Folha"]

Encerrando a série de sabatinas promovidas pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo UOL com os candidatos ao governo do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, compareceu ao Teatro Folha para responder as perguntas dos jornalistas convidados e da plateia (tanto a presencial, quanto a online).
O evento, que começou com quase meia hora de atraso - o candidato chegou às 11h15; o horário de início da sabatina era às 11h -, abordou os temas gerais, e era esperado mais ênfase nas questões relativas à segurança pública. Entre as muitas figuras políticas na plateia, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), e o candidato ao Senado pelo PMDB, Orestes Quércia.
Logo de cara, Alckmin foi perguntado sobre supostamente estar se escondendo do eleitor ao realizar menos caminhadas e eventos abertos do que seus adversários (especialmente Aloizio Mercadante). Ele contestou, disse ter feito caminhadas, e até um comício, nas últimas cidades visitadas. Afirmou também estar ouvindo a sociedade e que a população está muito madura, reconhecendo a eficiência e honestidade do governo PSDB, e completou: "Padrinho ajuda, mas não é suficiente nas eleições".
Ao falar dos pedágios, escorregou e não respondeu se os pedágios, principalmente o da Imigrantes, não são caros. Disse haver dois modelos de concessão de estradas e que o atual dá certo, mas disse rever "caso a caso" os contratos com as concessionárias das estradas paulistas. Afirmou ainda ser "a favor da redução da carga tributária".
Além disso, para todas as obras de infraestrutura, considera fundamental o que chamou de PPP (Parceria Público-Privada). Monica Bergamo perguntou se os resultados alcançados pelo metrô até agora não são "muita fanfarra para pouca coisa inaugurada". O tucano disse que os avanços são enormes, não só na rede metroviária, mas nos trens metroplitanos, e afirmando não haver "um centavo" da União, criticou: "O governo federal é bom pra atacar".
A expectativa maior (pelo menos a minha) era na questão da segurança pública, já que São Paulo sofreu aquela onda de ataques do PCC dois meses depois que Alckmin deixou o comando do estado para concorrer à presidência do Brasil. O candidato disse que vai reajustar os salários de policiais, informatizar viaturas e investir no setor de inteligência e investigação.
[caption id="attachment_573" align="alignleft" width="300" caption="O tucano dá entrevista após o evento"]

Classificou a violência como "uma guerra" a ser vencida diariamente. A plateia (e eu fui um deles) enviou perguntas sobre os ataques e questionando a respeito de uma garantia de que não mais ocorressem. O ex-governador só respondeu que a segurança pública melhorou muito e apresentou dados estatísticos da redução de determinados crimes.
O evento já se encaminhava para as considerações finais quando um sujeito usando um chapéu de couro nordestino, só que adornado com faixas de apoio a Geraldo Alckmin, ergueu-se no fundo do teatro e perguntou se podia fazer um "questionamento" ao "doutor Geraldo". A situação foi contornada com habilidade pelo jornalista Fernado Canzian: "se o senhor queria fazer alguma pergunta deveria ter enviado por escrito".
Para ver a íntegra da sabatina com o tucano, clique aqui
[...] Blog do Disimo – Textos para pensar Vamos refletir um pouco. Pular para o conteúdo Início ← “Dei um plus a mais”, afirma Alckmin [...]
ResponderExcluir