Inegável é o fato de que o trânsito na cidade de São Paulo está impossível. As gestões mudam e ninguém resolve efetivamente o problema, apenas tomam medidas de curto prazo ou não as tomam. Terá solução? É sempre o mesmo discurso de que melhorando o transporte público as pessoas começariam a deixar seus carros em casa. Mas de que adianta melhorar os ônibus, metrô e trens se a maioria da população não tem educação para conservar o patrimônio público?
O caso é que o prefeito (?) da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), tomou uma equivocada medida, cujo efeito será exatamente o contrário ao pretendido: proibiu a circulação de ônibus fretados em uma área de 70 km² (região central de São Paulo), colocando os pontos de parada em locais de transporte público. O objetivo: retirar veículos das ruas para que o trânsito flua melhor.
Em geral, quem utiliza os ônibus fretados não usa o transporte público por conta da péssima qualidade que este último tem, ou tem carro, mas prefere usar o veículo fretado devido a possibilidade de fazer outras coisas a caminho do trabalho, ou simplesmente por que é mais cômodo e não há o estresse de andar (ou ficar parado) na ruas de São Paulo. Aí é que a medida do nobre e atento (!) prefeito sai "pela culatra".
Aqueles que têm carro não vão usar o transporte coletivo, mas sim os respectivos automóveis, enchendo as ruas ainda mais e poluindo mais.
Concordo que deve haver um controle, talvez uma espécie de rodízio, ou uma "conversa" entre a Secretaria dos Transportes (Prefeitura) e as empresas de ônibus fretados para discutir o problema, e não uma decisão prejudicial e unilateral por parte do governo.
O problema interfere na poluição também. A maioria dos ônibus que rodam por São Paulo soltam aquelas enormes baforadas de fumaça negra. Por que ao invés de fazer inspeções em carros novos, não vão cuidar disso também? Afinal de contas, é nosso direito respirar um ar de qualidade, inclusive de caminhões e ônibus conveniados com Kassab e seu governo.
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Olá Diego,
ResponderExcluirTalvez essa decisão "unilateral" do Prefeito não tenha sido equivocada e creio que ele nem esta importando com o que estão falando pelos seguintes pontos:
- Quem usa o fretado ou a maioria que usa, não tem residência na Capital (São Paulo), ou seja, não Vota aqui (votam no municipio que elegeram para morar). Então pouco importa o que esses falarem.
- Os fretados atrapalham muito o trânsito. Em vez de seguirem na faixa para ônibus, estes ficam "zanzando" (ficam na faixa de ônibus, quando esta "para" mudam para a faixa dos carros), como se não bastasse isso, se um passageiro do fretado disser que vai decer num determinado lugar, o motorista para espera o "bonitão ou bonitona" decer dar tchau para todos do ônibus, enquanto isso o "babacas" ficam esperando(trânsito para). E isso acontece o trageto todo!
- Agora uma questão que eu fico indagando é:
Por que que empresas contratam empregados que não reside no municipio da sede da empresa? (contratam empregados de jundiai, sorrocaba,campinas...), poxa vão pagar mais no vale transporte.
- Todavia, sou a favor dos fretados desde que tenha uma regularização, seja no sentido do trageto, pontos de parada, ônibus em bom estado...
*Tudo que é novo no inicio trás complicações, depois tudo se "ajeita"...lembra-se da lei cidade limpa, ficou bem melhor sem aquela poluição visual*
A questão dos fretados é tirar carros da rua. Já disse o Kassab. O trânsito é o de menos...é só acompanhar a confusão que está acontecendo no embarque/desembarque.
ResponderExcluirCreio que não é a grande parte que trabalha fora da capital. O número é grande, mas não é a maioria.
E foi como eu disse, tudo regularizado é melhor. A regra é melhor, porém quando isso é discutido com ambas as partes. Foi uma decisão unilateral. Não houve consulta da parte interessada. Foi imposto, e se virem!
O pessoal que ia de fretado, agora vai de carro. Um busão que tira da rua, onde ia 40 pessoas, agora está 40 carros. Esse povo parece que não pensa. Dá licença.
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