Palestra não é o nome correto para o evento. Encontro. Esse termo cabe perfeitamente.
[caption id="attachment_647" align="alignleft" width="254" caption="Ricardo Boechat: passou por jornais impressos, revistas e está, atualmente na TV e no Rádio."]

O bate-bapo, ontem pela manhã, com o jornalista Ricardo Boechat, atualmente apresentador do Jornal da Band e integrante de programas da rádio BandNews, foi descontraído e proveitoso. Simpático e muito engraçado, o "rapaz" de 41 anos de profissão, e que chegou carregando uma pilha de cinco jornais, contou detalhes de sua formação profissional e peculiaridades do "ser jornalista".
De camiseta e jeans, Boechat contagiou os estudantes, em maior quantidade de Jornalismo, com sua animação e informalidade. Discutiu aspectos jornalísticos atuais, criticando inclusive os telejornais. Disse que é o tipo mais "ralo" de fazer notícias e o mais "roteirizado". Criticou a padronização das atitudes gestuais dos repórters além das obviedades presentes nesse modo noticioso. E revelou que sua grande paixão é o rádio. Segundo ele, por conta da proximidade com o espectador.
Apesar de gostar da interatividade proporcionada pelo meio radiofônico, Ricardo Boechat não esconde seu desgosto pelas novas tecnologias de informação. Contou dois episódios engraçados envolvendo Twitter e o rádio Nextel. No primeiro, disseram a ele que mandasse algo para o Twitter de alguém. Ele perguntou qual seria. Responderam "@" e o nome. Ele se indignou: deveria ter outro complemento de endereço. No caso do rádio, ele pensou que a senhora se enganara ao colocar um asterisco em meio aos números. Não sabia da necessidade de haver um sinal desses no "número de telefone".
O momento máximo foi quando Boechat mostrou seu "computador": um caderno antigo, caindo aos pedaços (mesmo!) com telefones de todas as pessoas que você possa imaginar (desde Dercy Gonçalves até Oscar Niemayer). Quarenta e um anos de trabalho para construir, além de credibilidade, uma lista telefônica - e de emails - daquele tamanho.
Ricardo Boechat não tem diploma, mas considera importante uma formação acadêmica. Porém, diz não saber o que se ensina nas escolas de jornalismo, pois, segundo ele, aprendeu tudo na prática. Comentou o fechamento da versão impressa do Jornal do Brasil e suas experiências na Copa da África do Sul.
Em breve, selecionarei alguns trechos "radiofônicos" do evento e postarei por aqui. Aguardem!
as experiencias na África do Sul foram por minha causa, hein... HUAHUAHUAHAUHAUHAUHUAHUAHUAHAUHAUHUAUHA
ResponderExcluirabraço disimo!!!