sexta-feira, 10 de abril de 2009
Sobre as armas nucleares
Durante essa semana vi inúmeras reportagens sobre a "polêmica" do lançamento do foguete norte-coreano e todo o bafafá envolvendo essa questão. A mesma coisa sobre o Irã e toda a palhaçada do "eixo do mal". Se os EUA anseiam por um desarmamento e Obama quer reduzir as armas nucleares por que não começam por fazê-lo em território estadunidense ou em suas bases militares ao redor do mundo? É muita hipocrisia acusar de terrorismo os países que têm projetos nucleares (que não se sabe ao certo se são armas de fato). Como haverá um diálogo de forma unilateral? Se querem desarmar o mundo, que dêem o exemplo. Mas logicamente, querem todos desarmados para que o mundo seja subjugado pelo poderio nuclear estadunidense. É para ficar indignado.
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A guerra é um mecanismo fundamental para o imperialismo, especialmente o estadunidense, hegemônico desde a primeira guerra.
ResponderExcluirPor meio dos conflitos bélicos, o capitalismo pode conter temporariamente sua crise estrutural, crise que se sustenta no enriquecimento cada vez maior de uma pequena parcela da população e o empobrecimento generalizado das massas (fenômeno da superprodução).
O que demonstra que o capitalismo não só amadureceu as condições para sua superação, como já está apodrecido. Marx diria que se trata da oposição entre o desenvolvimento das forças produtivas e as relações de produção, entre a capacidade de desenvolver as potencialidades humanas e os interesses dos monopólios.
E não é tão difícil perceber toda podridão reservada pelo modo de produção capitalista, basta olhar para a história do século XX: guerras e revoluções.
Agora, com os novos testes nucleares norte-coreanos, temos nova chance de abrir os olhos para o que o capitalismo nos reserva: guerra.
Um sistema que necessita da guerra não merece ser destruído?