Numa semana em que os passageiros da Linha 9 – Esmeralda deveriam ser indenizados com, no mínimo, a devolução do dinheiro da passagem gasto nos dias das inúmeras falhas elétricas as quais levaram os trens a operar com velocidade mais do que reduzida – o que provocou paradas de até 40 minutos em estações, como foi o meu caso na Hebraica-Rebouças, com o trem lotado e com ar condicionado pífio, o Metrô em conjunto com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) anunciaram um reajuste de R$ 0,10 – a passagem, que hoje é de R$ 2,90, passará a R$ 3,00, o mesmo preço que os ônibus municipais de São Paulo.
O aumento valerá a partir de 12 de fevereiro (leia a "boa notícia" aqui, direto da fonte)
O reajuste “de 3,45%, menor do que a inflação nos últimos 12 meses, que foi de 6,5% pelo IPCA [Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo] e de 5,34% pelo IPC [Índice de Preços do Consumidor] da Fipe [Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas]”, como informa o site da CPTM pode parecer pouco.
Mas.
Você que utiliza o transporte público todo dia e vai e volta do trabalho, colégio, faculdade, etc. espremido, gasta um tempo absurdamente longo e está sujeito a tantas falhas no sistema, como as da CPTM, da Via Quatro (que opera a Linha Amarela) e o Metrô ou os ônibus latas de sardinha caindo aos pedaços e cheios de insetos, acha justo?
Eu não acho. Além disso, o tal aumento, “abaixo dos índices de inflação” quer fazer parecer uma bondade dessas empresas incompetentes e mal-administradas. Mas não é mesmo.
Eu pagaria três reais em um transporte digno. Agora isso aí que eles chamam de transporte público, o correto seria que nos pagassem para andar nele, e não ao contrário.
É o país da Copa e das Olimpíadas, mas não consegue ser o país do trem que funcione bem. Triste...