sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Quem disse que Chaves não tem ideologia? (republicação)

Publicado em 04/01/2009

Espero que todos tenham passado uma boa virada de Ano Novo…

O humorístico Chaves, produzido no México há bem mais de 20 anos e que ainda hoje faz sucesso, é talvez o melhor programa de humor já feito até hoje. Agrada a todos os públicos, e está repleto de ideologias.

Para confirmar veja:





 

O cartunista Latuff e as conquistas do IV Reich‏ (republicação)

Publicado em 09/01/2009

A periférica periferia (republicação)

Texto publicado em 01/03/2009


Seguimos de carro. Vidros escuros. Apenas proteção por causa dos raios solares, ou para evitar ver a situação mais a fundo? Passamos por ruas esburacadas (verdadeiras crateras).


O veículo segue devagar, quase parando. Em uma rua sai um homem dirgindo seu carro sem olhar para os lados, apenas olhando para frente. Rapidez = batidas = problemas sabe-se lá com quem. Mais a frente o namorado ensina sua parceira a dirigir sua motocicleta. Domingo, com ruas cheias de carros, onde inclusive passam ônibus e micro-ônibus. As pessoas andam pelo meio da rua, ignorando completamente a existência da calçada. Em locais onde não há calçada, há a reclamação. Entulhos e lixos domésticos espalhados pelas calçadas. Carros que não valem nem dois mil reais, com possantes aparelhos de som de cinco, dez mil de nossos valiosos reais. A multidão paulistana ouve o “funk” carioca. Ou ouve o “black” importado, logicamente sem saber do que se trata a letra. As redes de alta tensão cheias de cadáveres de pipas. O calor é insuportável do lado de fora. O ar-condicionado é ativado.


Homens sem camisa se misturam às mulheres com pequenos pedaços que pano que chamam shorts ou camisetas. Crianças desde já se insinuam com suas mini-roupas. Resultado: mais crianças. As pessoas ficam indiferentes, conversam à beira de suas calçadas, na frente de suas casas. Pensam somente no dia de amanhã. No trabalho de amanhã cedo. No trânsito e no ônibus lotado com seus compatriotas. Acabou o jogo de futebol na Globo. Dois homens com sua bandeira de time saem em uma moto pelas ruas gritando, buzinando e acenando. Todos os bares ligados à TV e ao futebol. As camisas de times se multiplicam. As crianças de fralda brincam sobre o asfalto, atrapalhando a passagem dos carros.


As multidões se dirigem às igrejas, às casas dos senhores. Buscam deuses que abandonaram ou sequer existiram nesse lugar. Locais há muito tempo esquecidos pela Providência Divina (e também pela previdência).


A lua sobe iluminando as casinhas de tijolos nus e expostos. Queria que Kassab, Marta, Alckmin, Serra, Lula e todos os outros políticos vivessem a vida daquelas pessoas.
Seres humanos culpados de sua miséria devido ao seu comodismo, ou pessoas sem escolha?


Nisso tudo, uma pergunta me incomoda: quantos livros há naquela localidade e quantos já foram lidos?


Será que é possível acreditar em melhorias, seja de onde venham?

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Divulgadas fotos nos novos ônibus em São Paulo


Obtivemos com exclusividade fotos dos novos ônibus merecedores da passagem de três reais e do encontro de Gilberto Kassab com o ex-governador José Serra.




[caption id="attachment_992" align="aligncenter" width="463" caption="Interior de novo ônibus de São Paulo: passagem de três reais garante alguns "mimos""][/caption]


 




[caption id="attachment_993" align="aligncenter" width="400" caption="Esse veículo substituirá os chamados ônibus articulados. Lema: mais gente, mais conforto!"][/caption]

[caption id="attachment_994" align="aligncenter" width="400" caption="Serra e Kassab buscando uma solução para o problema"][/caption]

Limousines serão transporte público em SP

O prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou que a passagem de ônibus para 2011 será de três reais - a mais cara do Brasil.


Esse blog apoia o valor. Na verdade, consideramos muito barato. O conforto que todos os passageiros têm durante as viagens é inigualável. Rápidas, limpas e seguras, as limousines já circulam pelos corredores cuja velocidade média é de 12 km/s. Uma verdadeira barganha por esse preço. Cada veículo é para poucas pessoas, que viajam todas sentadas.


Quem é morador dessa Finlândia chamada São Paulo e usa o transporte público sabe do que falo.


Parabéns, nobilíssimo, amado e idolatrado Kassab. Só cuidado para as águas fétidas não levarem nas enchentes nossas limousines (e também vossa popularidade...)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Happy Xmas (War is over), John Lennon

Uma das clássicas músicas natalinas.





O g1 mata Geraldo Alckmin

Depois de a Folha ter matado Tuma, o Portal g1, da Globo, matou Geraldo Alckmin.

"Alckmin deixa a mulher, Alaíde, e cinco filhos"

Vai viajar?

Vai viajar agora no final do ano e durante janeiro? Envie fotos e relatos sobre a situação no aeroporto, rodoviária e/ou estrada. (p/ disimo_15@hotmail.com)

Mensagem de fim de ano

Enfim chegamos a mais um final de ano. Espaço dedicado sempre aos balanços, àquilo que fizemos e deixamos de fazer, aos projetos vindouros, às tais promessas (na maioria não cumpridas) etc.


Porém seria apenas "mais um" ano que acaba? Categoricamente, a resposta é um sonoro não! O primeiro ano de Universidade e, automaticamente, o desligamento do colégio no qual estudei desde a primeira série do ensino fundamental até o terceiro ano do médio.  E, é claro, diminuindo drasticamente o contato com os amigos que fiz por lá - mas o interessante é: ao longo de 2010, cada contato feito, cada encontro com essas pessoas tão especiais pertencentes a um dos períodos mais significativos foi único. Provamos que a verdadeira amizade não morre (não é mesmo, terceirão e agregados?). Não posso deixar de falar também na maravilhosa viagem a bordo do Soberano e dos amigos e amigas que lá conheci.


Há um ano me preparava para a segunda fase da FUVEST e aguardava os resultados da Cásper Líbero e do Mackenzie. Dadas as cartas do destino (ou seja lá o que for) fui parar no curso de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Feita a matrícula ainda continuava assustado com o tamanho daquele lugar - e confesso que até há pouco tempo, no final do primeiro semestre, ainda me perdia por lá. O primeiro dia foi do Trote Solidário que pra mim parecia mais trote "solitário", pois aquele sentimento de completamente novo me abarcou completamente: não conhecer ninguém ainda (alguns gatos(as) pingados já tinha conversado pela internet, mas só). Não imaginava conhecer tantas pessoas bacanas como encontrei por lá: a turma D.


Não vou ficar citando nomes para evitar esquecer alguém, mas posso dizer: foi um prazer conhecer 98% de todos vocês (nesses 2% isolados estão, também, um ou outro professor cujas disciplinas não vou citar...). Esses dois semestres serviram para mostrar como agem as pessoas e formar as impressões que carregaremos pelos 3 anos restantes do curso. Com quem é ou não possível fazer trabalhos, contar com a responsabilidade, ética e ombridade etc. Além dos Mackenzistas "D" oficiais, os inúmeros amigos da turma J, os conterrâneos da universidade (Publicidade, Letras, Direito), amigos e amigas só de passagem - que fizeram uma ou algumas disciplinas só conosco. Aos mestres maravilhosos que encontramos e aos muitos conhecimentos já acumulados nesse curto período de tempo.


Só tenho agradecimentos a fazer a todos. Poucos conflitos e muita integração nos momentos necessários. E aguardem: um grupo muito especial está prestes a dar voo a um projeto magnífico do qual excelentes frutos virão!


Um ótimo Natal e excelente passagem de ano a todos. E 2011 promete. Muito.


Abraços e beijos!


Diego

Natal: os tempos mudaram

Sugestão do grande amigo @LuizLusitano. Nas palavras dele:

Um vídeo da história do Natal pelas redes sociais. Foi produzido pela Excentric, uma famosa empresa de publicidade de Portugal. Sensacional!





quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Caos aéreo" em compra online

Não é por conta da neve. Pode ser por falta de infraestrutura. Aeroportos? Não. Serviço de entrega das Lojas Americanas. A comparação, talvez exagerada, reflete a indignação da qual sou vítima. Um produto pedido em 13 de dezembro, e cujo prazo de entrega era de 3 dias úteis, até agora se encontra na transportadora. O valor pago não tardou a ser autorizado e embolsado, já a encomenda...


Fiz duas reclamações por telefone - aproximadamente 16 minutos em cada para ser atendido além do aviso dado no início: "Prezado cliente, em razão de problema operacional, seu pedido poderá sofrer atraso na entrega (...)". Consegui ser atendido apenas no número de televendas, que assim como o de SAC, deu sinal de ocupado inúmeras vezes.




[caption id="attachment_959" align="alignright" width="989" caption="A discrepância entre a rapidez para embolsar o dinheiro e realizar a entrega. "][/caption]

As atendentes dizem não saber do motivo do atraso e que as Americanas estão trabalhando para apurar e resolver o problema (meu palpite é: muitos pedidos e pouca competência para arcar com a leva de encomendas - uma espécie de overbook de compras online. Enquanto isso, a gente ri ou chora? A decisão fica a cargo das suas inclinações emotivas e filosóficas sobre a época natalina e a "bondade no coração". Um feliz Natal às Americanas.com e a você, trouxa, que comprou lá.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dilúvio da noite passada

Depois da tempestade que atingiu São Paulo, os estragos foram enormes. Próximo à minha casa 2 muros não suportaram o peso da chuva e desabaram. Apesar dos danos, ninguém ficou ferido. Por conta de um desses desabamentos, uma das ruas está um verdadeiro lamaçal devido à terra que rolou do subsolo da construção.




[caption id="attachment_955" align="alignright" width="640" caption="Agora não adianta chorar pelo muro derramado"][/caption]

[caption id="attachment_954" align="alignright" width="640" caption="Rua Professor Orlando Alvarenga Gáudio"][/caption]

[caption id="attachment_952" align="alignright" width="640" caption="Rua Francisco da Cruz Melão"][/caption]

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Dois anos de Blog

* Muitos me perguntaram o porquê de "Disimo" - DIego da SIlva MOura. Sacaram? ;)


Há dois anos eu pensava em começar um blog. A ideia não era fazer um espaço para ser mais um entre milhões. O que poderia torná-lo único? Respondi imediatamente: pessoas! Nós temos essa capacidade de tornar tudo o que tocamos, fazemos, criamos, participamos, produtos únicos. Ao longo desse tempo, sempre busquei contato com quem lia o blog; saber a opinião e o que pensavam as pessoas que se aventuravam a ler meus escritos.


Escolhi o endereço como "Pensamentos 2010" por ser a data de início da faculdade. É sempre bom depois de anos de esforço no colégio e o término, recomeçar estudando apenas aquilo que se gosta e conhecendo pessoas que mudariam minha vida, para melhor (mas, o Mackenzie e o povo de lá, merecem um capítulo especial, próximo da virada do ano).


Desde o início, também, convidei inúmeros amigos a escrever no blog. Infelizmente, até hoje espero pelos textos prometidos. Instiguei os leitores para mandarem  escritos para publicar. Os leitores optaram por ler e comentar. E, desde então, sigo escrevendo, no aguardo de uma viv'alma que mande algum texto, foto. E muitas, mas muitas sugestões, coisa que recebi fortemente nesses dois anos.


Apesar das dificuldades, períodos sem postar, desânimo e, sim, preguiça, o Blog do Disimo (e de todos os leitores e leitoras) seguiu em frente e chega a quase 15 mil visitas ao final de 2010. Gente do Brasil e do mundo teve acesso a esse espaço. Houve indicações e citações em outros espaços. Tudo isso, passo a passo, fazendo do blog cada vez mais forte.


Só tenho agradecimentos a fazer. A todos que leram, concordando ou não. Especialmente para os amigos Mackenzistas que mudaram minha vida.


Obrigado.


Disimo

sábado, 18 de dezembro de 2010

Drácula: humano, demasiado humano

Atenção: contém spoilers


Há algum tempo li Drácula, de Bram Stoker. Livro impressionante: história bem narrada - um envolvimento fantástico com o enredo, personagens bem amarrados. Um tanto quanto dramático, porém extremamente assustador. O autor se baseia em um personagem principal (o conde Drácula) e demoniza-o. Constrói um monstro, um ser sugador de sangue humano que é incapaz de amar, afinal de contas, deixou de ser humano.




[caption id="attachment_938" align="alignright" width="300" caption="O ator Bela Lugosi, na mais clássica adaptação de Drácula para o cinema, de 1931."][/caption]


O final do livro conta com o grupo heróico que toma por missão destruir a criatura triunfando, apesar de todos os percalços. A história termina de forma aberta, com o monstro virando pó. Essa forma de encerramento suscita dúvidas com relação à eliminação do vilão: será que ele morreu por completo?


Contando com essa dúvida, surgem diversas histórias de continuidade - livros e filmes. O sobrinho-neto do autor de Drácula, Dacre Stoker, conjuntamente com Ian Holt, escreve Drácula: o morto vivo - A sequência do clássico de Bram Stoker. A aposta inicial não é no conteúdo da continuação, mas sim no sobrenome Stoker e no apreço pelo livro inicial.


A obra relata como segue a vida do grupo que supostamente eliminou Drácula. Ao contrário do livro de Bram, não há nada de romance: a história é um mata-mata generalizado e cruel (no final, não sobra um daqueles que lutaram contra Drácula, pois todos têm uma morte dolorosa). O enredo se mostra confuso em sua narrativa. São planos em demasia, em um "vem e vai" desnecessário.


Além das desgraças com as personagens, o livro apela para a sexualidade, descrevendo em detalhes atos sexuais e orgias, tudo banhado a sangue fresco. Mais púdico, Bram Stoker, apenas menciona, nas entrelinhas, as "relações íntimas" que Drácula tem com Mina Harker (a protagonista).


Mas, a pior parte é a extrema humanização dada ao "príncipe das trevas". Com a inserção de uma vampira mais malévola do que Drácula (que não morreu, afinal), condessa Elizabeth Bathory, os autores insistem em humanizar o conde. Ele passa a ser a vítima, pois segundo o livro, estava caçando Bathory quando se inicia a perseguição do livro de Bram Stoker. A lógica da história original é subvertida.




[caption id="attachment_937" align="alignright" width="300" caption="Príncipe Vlad III, conhecido como o empalador e a condessa Elizabeth Bathory, que gostava de orgias regadas a muito sangue"][/caption]


Apesar desses fatos, é ressaltado um lado histórico que não aparece no Drácula inicial. No decorrer da obra e no pósfacio, são mostrados os personagens históricos Príncipe Vlad (Drácula) e Elizabeth Bathory: ambos existiram e entraram para a História por sua crueldade e sede de sangue. O caso de Jack, o estripador, conhecido assassino em Londres, que matou prostitutas e as esquartejou, é colocado como uma das peças-chave do enredo.


Com uma leitura não fluida e alguns momentos de adrenalina, a continuação de Drácula não convence. São 413 páginas de muito esforço para concluir a leitura. No Submarino, você compra por R$ 9,90. Vale à pena guardar os trocados para comprar entradas de cinema ou teatro.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Apertem os cintos, o governo (?) sumiu

Conversando com meu amigo Luiz Lusitano, ele não deixa de considerar a possibilidade de gente que se atira nos trilhos. Cita um fiscal: "Acontece com mais frequencia do que nós imaginamos, mas eles não podem noticiar, sempre falam que é falha."


Vale a pena considerar. Pois se é isso mesmo, a situação é muito mais grave do que imaginamos.


Do UOL Notícias



Após mais de duas horas, estações da linha azul do metrô de SP voltam a funcionar


Após mais de duas horas, as três estações da linha 1-azul do metrô de São Paulo que estavam fechadas desde as 6h40 desta quinta-feira voltaram a funcionar às 9h. Ficaram fechadas as estações Jabaquara, Conceição e São Judas.


Veja imagens dos transtornos no metrô
Passageiros relatam situações nas estações
Leitores relatam problemas no metrô de SP
Falha na linha azul gera lentidão nas linhas verde e vermelha do Metrô


A paralisação foi causada por uma falha em equipamento da via. O problema aconteceu próximo à estação São Judas e os trens circulam apenas entre Tucuruvi e Saúde, de acordo com o Metrô.


Para atender à demanda no trecho das estações fechadas, o Metrô acionou o Paese (um plano de auxílio em situação de emergência). Também foi solicitado o remanejamento das linhas de ônibus integradas a estas estações.


A falha gerou lentidão também para quem usa apenas as linhas 2-verde ou 3-vermelha. De acordo com o Metrô, havia maior tempo entre os trens e paradas mais longas nas estações, principalmente com a aproximação da estação Sé --que liga a linha vermelha com a linha azul-- e das estações Paraíso e Ana Rosa --que ligam a linha verde à linha azul.


RELATOS


Usuários relataram problemas por conta do fechamento das estações. "O principal problema é a enorme quantidade de passageiros que vem de outras regiões com o Trolebus, como Diadema, ABC e desce no Jabaquara. Duas pistas da avenida Engenheiro Armando Arruda Pereira sentido centro, ficaram bloqueadas devido a quantidade de pessoas no ponto de ônibus", conta o usuário Ramon Anisio.


Já Iris Legramante relata que os passageiros caminhavam até a estação Saúde do Metrô para embarcar. "Uma aglomeração se encontra próximo às catracas e à entrada do metrô. Trens estão sendo recolhidos e ônibus estão lotados", diz.


Quem usa outras linhas do Metrô, também teve problemas. "Cheguei à estação Alto do Ipiranga por volta das 7h20. Percebi que algo havia de errado pelo número excessivo de usuários, muito maior do que a quantidade em dias normais", conta Fábio Nicodemos dos Santos.

Perfil de Dilma foi notícia mais lida...

Da BBC Brasil



Perfil de Dilma foi notícia mais lida do ano em site de jornal britânico


Um perfil de Dilma Rousseff publicado antes do primeiro turno das eleições presidenciais brasileiras foi a notícia mais lida do ano no site do jornal britânico The Independent, segundo uma lista publicada nesta quinta-feira pelo próprio site.


A reportagem, publicada no dia 26 de setembro, previa a eleição de Dilma já no primeiro turno, uma semana depois, e dizia que ela se transformaria com isso na “mulher mais poderosa do mundo”.


“A mulher mais poderosa do mundo vai começar a despontar no próximo fim de semana”, iniciava o texto, intitulado “Ex-guerrilheira Dilma Rousseff pronta para ser a mulher mais poderosa do mundo”.


Apesar do favoritismo indicado pelas pesquisas de opinião uma semana antes da eleição, Dilma acabou não tendo votos suficientes para vencer a disputa no primeiro turno e foi obrigada a disputar o segundo turno com o ex-governador de São Paulo José Serra.


'Forte e poderosa'


A reportagem do Independent, porém, dava sua vitória já no dia 3 de outubro como quase certa. “Forte e poderosa aos 63 anos, esta ex-líder da resistência a uma ditadura militar apoiada pelo Ocidente (que a torturou) está se preparando para tomar seu lugar como presidente do Brasil”, dizia o texto.


“Como chefe de Estado, a presidente Dilma Rousseff deixaria para trás Angela Merkel, a chanceler (premiê) da Alemanha, e Hillary Clinton, a secretária de Estado dos Estados Unidos: seu enorme país de 200 milhões de habitantes está se esbaldando em sua nova riqueza petrolífera. A taxa de crescimento do Brasil, que rivaliza com a da China, é uma que a Europa e Washington podem apenas invejar”, afirmava a reportagem.


No início de novembro, já depois do segundo turno vencido por Dilma, a presidente eleita foi classificada pela revista americana Forbes como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo.


A lista da Forbes traz duas mulheres à frente de Dilma – Merkel, na 6ª posição, e a líder do partido majoritário indiano, Sonia Gandhi, na 9ª. Hillary Clinton era listada como a 20ª pessoa mais poderosa do mundo.


A relação das notícias mais lidas no ano no site do Independent coloca o perfil da futura presidente do Brasil à frente de notícias como a publicação da autobiografia do escritor Mark Twain um século após sua morte (2ª mais lida) e sobre uma pesquisa que poderia levar à cura do resfriado comum (3ª).

Julian Assange é libertado

Da BBC Brasil



Justiça britânica rejeita recurso e concede liberdade sob fiança a Assange


A Justiça britânica confirmou nesta quinta-feira a concessão de liberdade sob fiança ao fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que está detido em Londres desde a semana passada, acusado de supostos crimes sexuais na Suécia.


Um recurso apresentado na última terça-feira contra a libertação do ativista foi negado pela Corte.


Ao contrário do que foi divulgado anteriormente, a Procuradoria sueca disse nesta quinta-feira não ser responsável pelo recurso contra a libertação e que a questão "era puramente uma decisão britânica".


Em entrevista coletiva, Mark Stephens, advogado de Assange, disse que não sabe quem apresentou o recurso. "Nos disseram que tinham sido os suecos, mas eles negaram. A promotoria (britânica) também negou. Precisamos nos perguntar quem foi, talvez essa pergunta seja respondida nos próximos dias."


O dinheiro da fiança estabelecida previamente – 240 mil libras (cerca de R$ 640 mil) – já havia sido obtido com apoiadores do fundador do WikiLeaks, de acordo com Stephens.


Sob as condições da fiança que haviam sido estabelecidas previamente, Assange deve ser monitorado eletronicamente. Ele ficará abrigado em uma casa de campo no leste da Inglaterra, que pertence a um de seus apoiadores, e terá de reportar-se à polícia diariamente.


O site de Assange recentemente despertou a ira dos Estados Unidos ao divulgar cerca de 250 mil telegramas diplomáticos do país.


Acusações


Os supostos crimes teriam sido cometidos na Suécia. Assange nega as acusações e alega que elas têm motivação política.


Na terça-feira, a advogada Gemma Lindfield, atuando em nome da polícia sueca, disse que uma das supostas vítimas acusa Assange de tê-la forçado a fazer sexo com ele sem camisinha.


A mesma mulher acusa Assange de, alguns dias após o incidente, tê-la molestado de forma a "violar sua integridade sexual".


Uma segunda mulher acusa Assange de ter feito sexo com ela, também sem preservativo, enquanto ela dormia, em Estocolmo. Na Suécia, este tipo de crime pode levar a condenações de até seis anos de prisão.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Isso sim é História do Jornalismo

Do Balaio do Kotscho. Pedaço importante da história do Jornalismo.



“Realidade”: os 20 meses que revolucionaram a imprensa


Durou pouco, mas "Realidade" (1966-1976) marcou para sempre o jornalismo brasileiro. Na verdade, a grande revolução promovida pela revista na imprensa escrita, em plena ditadura militar, durou apenas 20 meses, de abril de 1966 ao final de 1968, quando o Brasil entrou nas profundezas do Ato Institucional Nº 5, e acabaram-se as liberdades todas.


Até hoje, porém, “Realidade” continua “cult”, tema de incontáveis teses acadêmicas e da curiosidade dos estudantes que querem saber como o Brasil foi capaz de produzir numa determinada época esta revista que parecia de outro mundo.


Como “Realidade” era uma publicação libertária em todos os sentidos, a revista foi morrendo aos poucos, depois da diáspora de dezembro de 1968, quando saiu toda a equipe que a criou. Meu grande sonho na época era trabalhar lá, mas não deu tempo.


Alguns ainda voltariam depois, em 1969, como José Hamilton Ribeiro, até hoje em atividade como repórter do “Globo Rural”, e José Carlos Marão, outra estrela da companhia, colaborador do “Observatório da Imprensa”, mas o sonho já tinha acabado. Os dois são os autores de “Realidade Re-Vista” (Realejo Editora), um livro belíssimo, com lançamento marcado para o próximo dia 20, em São Paulo.


Como sou amigo deles, e não estarei no Brasil neste dia, tive o privilégio de receber os originais ontem à tarde, um catatau de 432 páginas, que a gente não consegue parar de ler. Claro que ainda não li tudo, mas me deu vontade de escrever logo, antes que eu me esqueça de dizer alguma coisa sobre o encantamento que me proporcionou esta obra-prima.


Para quem gosta de reportagem como eu, é como oferecer salsicha pra cachorro. Nem sei por onde começar, então vamos começar do começo mesmo, com um trecho da carta do editor, José Luiz Tahan, outra grande figura, de quem fiquei amigo no lançamento de um dos meus livros em Santos, onde ele tem duas livrarias e promove a “Tarrafa Literária”.


Melhor é deixar o próprio Zé Luiz contar como nasceu este livro, num encontro em 2008. “Quando tomávamos um cafezinho no centro histórico, o Zé (Hamilton Ribeiro) lançou uma pergunta que virou um desafio pela entonação. Ele falou assim:


_  Zé Luiz, você encara editar um livro? Eu tenho uma ideia, mas dependo de um grande amigo, o Marão, mas não sei, não. Você vai ter que me ajudar a convencê-lo, ele tem que escrever comigo, temos que ir ao encontro dele.


Assim surgiu o “Projeto dos Três Zés”, ao qual se incorporou Lígia Martins de Almeida, mulher de Marão, responsável pela pesquisa e edição do livro, que conta também com um making off das reportagens. Políticos, lugares, milagres, mulheres, pereconceitos, jovens, costumes, medicina, gente em geral, guerras _ tudo era pauta para “Realidade”.


As reportagens transcritas no livro são quase todas da dupla Zé Hamilton e Marão (parece nome de dupla sertaneja…), trazendo alguns “artistas convidados”, todos já falecidos, com um texto de cada um: Narciso Kalili, Sergio de Souza, Eurico Andrade e Paulo Patarra.


“As celebridades _ que garantem as vendas das revistas semanais _ nunca foram um prato predileto” da revista, escreve Lígia na abertura do Capítulo 9 – “Gente simples, gente boa, gente brasileira” _ que, para mim, é o filé do livro.


No texto de apresentação _ ”Por que falar de Realidade?” _, José Carlos Marão, que se aposentou e hoje vive na bela e tranquila Águas de São Pedro, no interior paulista, conta que muitos dos estudantes que procuram os jornalistas sobreviventes daquele dream team, como eles mesmos se qualificavam, “não se dão conta de que muito do comportamento atual _ como a liberdade para namorar ou ficar, o desprezo pelo tabu da virgindade, a igualdade dos direitos da mulher, a possibilidade de casar, descasar, casar de novo _ começou a despontar como mudança de comportamento no período 1966-1968″.


Marão procura mostrar este lado da história porque “os trabalhos universitários estão muito concentrados em uma eventual postura de resistência da revista ao regime de exceção”. Ele explica: “A criatividade na pauta e na finalização mostrava uma revista contestadora e irreverente, mas que nunca foi para o confronto (…).


Marão cita um dos melhores trabalhos acadêmicos, a tese de mestrado de Adalberto Leister Filho, que chama “Realidade” de uma “revista de autores, em contraposição às fórmulas pasteurizadas que viriam a seguir nas revistas semanais”.


Com tanto que já foi publicado em artigos, livros e teses de doutorado, Marão se pergunta: por que voltar ao assunto?”. E responde: “É simples: ainda falta mostrar a influência da revista na mudança dos costumes no Brasil, a mudança na maneira de fazer jornalismo, como tratava cada tipo de assunto e o estilo individual de seus repórteres-autores”.


Os bastidores, as receitas e os segredos desta história estão contados no texto “Vida Paixão e Morte de Nossa Senhora de Realidade”, que eu gostaria de reproduzir inteiro aqui, mas é coisa de livro mesmo, não cabe num blog. Mestre dos perfis publicados na revista, ninguém melhor do que Marão para escrever esta reportagem com o perfil de “Realidade”.


Só para dar uma palha, a parte que mais me chamou a atenção, e que eu não conhecia, mas recomendo aos jovens jornalistas, é aquela em que ele fala da relação dos repórteres com os leitores: ” Paravam em todas as bancas (…) Sorridentes, os jovens jornalistas da equipe de “Realidade” acompanhavam a venda de revistas (…) Conversavam com os leitores, “sentiam” o leitor, sem a frieza das pesquisas.


_ Por que o senhor comprou esta revista?


_ É boa esta revista? O que tem de bom aí?”


Sem querer colocar um disco de bolero na vitrola, mas podemos imaginar hoje em dia um jornalista indo às bancas para saber o que o leitor pensa do seu trabalho? Alguém está preocupado com isso?


Os dois autores são caipiras paulistas: Zé Hamilton, de Santa Rosa do Viterbo, e Marão, de Ourinhos. E têm a mesma origem profissional:  trabalharam juntos na “Folha de S. Paulo” antes de chegar à “Realidade”.


Na abertura do livro, coube a Zé Hamilton fazer um retrato da época em que a revista foi lançada: abril de 1966. O país só tinha duas revistas semanais de circulação nacional _ “O Cruzeiro” e “Manchete” _ um número muito maior de jornais diários do que hoje  e uma televisão ainda incipiente.


“Chegou a revista que faltava”, era o mote da campanha de lançamento. Era ano de Copa do Mundo e a primeira capa foi um Pelé sorridente ornado com o chapéu de guarda da rainha da Inglaterra. O Brasil dançaria na Copa, mas a capa fez o maior sucesso, servindo para mostrar que “Realidade” era realmente uma publicação diferente de tudo o que se conhecia até então na imprensa brasileira.


“Nesse mês de abril, a Revolução (ou golpe de 64) completava 2 anos”, registrou o repórter. Já havia muitos descontentes, até entre os que haviam apoiado o golpe, como o ex-governador paulista Ademar de Barros, que falou à “manchete”:


“O segundo aniversário da Revolução não será data festiva. Será dia de lamentações. Lamentações no seio da família democrática brasileira. Lamentações no cemitário das liberdades extintas”.


Pouco tempo depois, Ademar seria cassado junto com Jango, Juscelino, Jânio, Brizola, Carlos Lacerda… Naquela época, não se ouvia tantos valentes defendendo a liberdade de imprensa, que ainda havia, até ser extinta por decreto no dia 13 de dezembro de 1968, quando se deu o golpe dentro do golpe, e acabou o sonho da “Realidade”.


É muito bom o livro relembrar o que aconteceu naquele tempo para mostrar o papel de cada um nesta história _ para que ela não se repita. Em sua última fase, quando a Editora Abril reduziu o tamanho da revista e tentou imitar o formato e o conteúdo da “Seleções” do Readers Digest, “Realidade” já era um fantasma de si mesma, sendo enterrada oficialmente no mês de março de 1976. Não eram bons tempos, aqueles.


Vale a pena percorrer este livro até a última página, onde se fala sobre os septuagenários revolucionários e da sua amizade de mais de 50 anos, fechando com uma foto atual, que resume a dignidade de duas vidas dedicadas ao jornalismo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E aqui vai a pergunta de 1 milhão de reais

[Futuros] Jornalistas: é possível mudar o mundo?

Dica da Monique Buzatto, do Papo de Menina:


11th dezembro 2010


written by Paulo Nogueira

Que o Brasil precisa de um Wikileaks é fato.

O Wikileaks é um avanço jornalístico. Seu único alvo é, genuinamente, o interesse público. Por ser uma organização sem fins lucrativos, tocada por voluntários idealistas, não sofre as pressões típicas de grandes empresas jornalísticas.

Fazer reportagens críticas sobre grandes anunciantes ou credores é sempre complexo no mundo real das redações.

A Folha de S. Paulo fez do bordão “sem rabo preso” um instrumento de publicidade. Mas veja os arquivos da Folha e tente achar artigos duros sobre anunciantes ou credores. Os jornalistas da Folha, em seu código interno, chamam de “Operação Portugal” as reportagens mais delicadas. Nos tempos em que Octavio Frias de Oliveira estava vivo, ele pautava e lia pessoalmente os textos em que anunciantes ou credores da Folha eram o tema.

Quem me informou sobre o curioso apelido das matérias melindrosas foi o autor de muitas delas, o jornalista Nelson Blecher. Blecher trabalhava na Folha quando o convidei para ir para a Exame, nos anos 90, no momento em que eu era diretor de redação. (Alguns anos depois eu perceberia que era o maior erro de contratação que cometeria na carreira.) Não era à toa que Blecher costumava ser escalado para muitas das Operações Portugal. É que ele tinha e tem espinha dobrável: faz o que o chefe ou o patrão mandar, sem maiores discussões. Para usar a palavra com que o jornalista Evandro Carlos de Andrade pateticamente se autodefiniu para convencer o empresário Roberto Marinho a contratá-lo para dirigir o Globo, é um “papista”. O papa falou, a conversa está encerrada.

Papa é o superior.

O papismo domina, em variados graus, o jornalismo internacional e brasileiro. Fazer carreira sem ser papista é complicado. Meu pai, Emir Nogueira, por exemplo, não era. Pagou um preço alto. Uma vez, nos anos 60, quando era editorialista da Folha, Frias pediu a papai que escrevesse um editorial no qual dissesse que não havia presos políticos, apenas presos comuns. Havia, na época, uma greve de fome entre os presos políticos. Papai recusou a ordem. Foi congelado na Folha. Quando eu estava iniciando a carreira, ele me contou esta e outras histórias, não para se gabar mas para me educar. “Seu pai seria presidente do jornal se fosse diferente”, ouvi no começo da década de 1980 de um grande jornalista da Abril que trabalhara sob papai na Folha.

Se fosse papista, ele queria dizer.

Quando me comparo a meu pai, vejo o quanto sou pior que ele exatamente na questão do papismo. Não que tenha uma espinha à Blecher, o anti-Wikileaks por excelência. Mas sempre tive clareza em que na vida corporativa os interesses e os princípios das empresas se sobrepõem aos dos indivíduos. Que queria acontecido se eu estivesse no lugar de papai quando veio a ordem de escrever um editorial que negava a existência de presos políticos?

Não tenho que dizer que me fiz esta pergunta muitas vezes em minha carreira. Gostaria de dizer, convicto, que recusaria como meu pai. Mas imagino que taparia o nariz e escreveria. Arrumaria alguma justificativa que não me fizesse me sentir um miserável, provavelmente. Foi, presumo, o que fez o jornalista que afinal escreveu o editorial, Claudio Abramo, um dos maiores talentos de sua geração. Se me conheço, agiria como Claudio e não como meu pai.

O papismo é típico das organizações convencionais – e não apenas jornalísticas. Sem ele, pode-se argumentar, uma empresa não funciona. Mesmo em corporações de vanguarda como o Google a essência hierárquica é papista.

Não é à toa que o Wikileaks surgiu fora do ambiente corporativo tradicional. Seus fundadores e colaboradores não estavam comprometidos com carreiras tal como as conhecemos. Não tinham sido inoculados com o vírus do papismo. Não se moviam a bônus e benefícios, como todos nós. Tinham um desejo quixotesco de mudar o mundo. Torná-lo não necessariamente mais transparente, mas mais justo. Viam nos governos de potências e nas grandes empresas um mal a combater – com vazamentos que os embaraçassem e enfraquecessem. Tinham uma liberdade de movimento que se transferiu integralmente à própria organização.

O mesmo fatalmente acontecerá no Brasil.

Não dá para imaginar os jornalistas brasileiros que estão hoje nas redações fundando um site nos moldes do Wikileaks. Você pode fazer história, como Julian Assange. Mas não vai ter bônus e talvez sequer um salário regular.

É um território para puristas, idealistas, voluntários. Gente que, como Assange, chega aos 40 sem ter uma casa.

O sucesso extraordinário do Wikileaks no mundo vai animar brasileiros a replicá-lo no Brasil em busca de um país melhor.

Nós, típicos jornalistas, somos demasiadamente cínicos, vaidosos e gananciosos para abdicar do conforto de carreiras sólidas para mudar o mundo.

Mudar o mundo, para nós, é uma piada, utilizada para caracterizar focas sonhadores.

Para pessoas com o perfil do Wikileaks, é uma missão.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Wikileaks: Brasil vulnerável ao terrorismo

Traduzido, adaptado e resumido da notícia do The Washington Post sobre mais um telegrama da diplomacia americana envolvendo o Brasil.


"A queda de um avião roubado próxima da cidade Brasília em 2009 expôs a vulnerabilidade do Brasil a atos terroristas, disse um telegrama diplomático revelado pelo WikiLeaks no domingo.


No dia 12 de março de 2009, um homem sequestrou sua filha de 5 anos, roubou um avião de pequeno porte e voou por cerca de duas horas ao redor da cidade de Goiânia antes de cair em um estacionamento de um shopping. Os dois morreram. O evento "destacou a vulnerabilidade para potenciais ações terroristas", escreveu o então embaixador Clifford Sobel."


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A matéria ainda destaca que o procedimento para abater a aeronave foi considerado e as decisões legais foram iniciadas, porém as autoridades não foram rápidas o suficiente: enquanto o caso passava pela rede de comando, o avião caiu. Isso ilustraria, segundo o emabaixador, a vulnerabilidade a qual o país estaria exposto no caso de ataques terroristas - pela ineficiência de tomar uma decisão rápida.


O documento ainda cita o caso em 2004 que foi autorizado o abate de uma aeronave que contrabandeava drogas, no espaço aéreo amazônico.


Para ler o texto completo (em inglês), clique aqui.


 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Música final do filme Presságio

Belíssima música. Tema final do filme "Presságio" (2009, com Nicolas Cage, trailer aqui)





Retornando à normalidade

Faltando apenas a divulgação de umas poucas notas e com todos os trabalhos entregues, nobres damas e cavalheiros, leitoras e leitoras, aviso que esse blog volta à normalidade hoje. Agora, de férias, terei tempo para me dedicar a esse e outros projetos, aina mais desafiadores! Aguardem, pois mudanças, para melhor, brevemente virão!


Grande abraço


Disimo